Justiça: Arthur Neto diz que está sendo perseguido por uma quadrilha, fazendo referências ao ex-governador e atual senador Omar Aziz

MANAUS-AM-25-11-14 PREFEITO EM COLETIVA COM OMAR AZIZ NO PALACIO RIO BRANCO. FOTO: TÁCIO MELO/SEMCOM.

O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto está em nova guerra. Ele foi intimado pela promotora de Justiça Cley Barbosa Martins.

Ela avisa que ele será processado por Improbidade Administrativa, por ter concedido gratificação de 500% a cinco servidores da Casa Civil da Prefeitura de Manaus. Arthur se defende. Afirma que não assinou nenhum dos atos. E que está sendo perseguido por uma quadrilha, fazendo referências ao ex-governador e atual senador Omar Aziz.

“A quadrilha, além de roubar dinheiro que teria salvo milhares de vidas, ainda se acha com ‘legitimidade’ para tratar o tradicional e vetusto TJAM como se ele fosse pasto para seus instintos insaciáveis de cleptomaníacos”, enfatiza.

O tratamento teria sido demonstrado no empenho que os acusados na Operação Maus Caminhos tiveram para retirar da Justiça Federal e trazer para a Justiça Estadual as acusações do desvio de milhões da saúde amazonense.

Processo Os cinco funcionários que teriam sido beneficiados por Arthur, segundo a promotora do Ministério Público Estadual do Amazonas (MPAM), são: Alcir Ferreira da Silva, Dolores Suam de Souza Melo, Glenda Ramos de Oliveira, Raimunda Moura Santos e Vinícius Lima de Queiroz. Todos eram servidores da Casa Civil.

“Quase me bendigo por não haver pena de morte no Brasil”, diz o ex-prefeito, ironizando a lista de crimes, condenações e indenizações a que o comunicado da promotora afirma seria condenado. “Os atos foram assinados pelo meu vice-prefeito da época e um vereador, que me substituiu em viagem”, diz. Não ficou esclarecido se o vice era Marcos Rotta, que também é o vice-prefeito e secretário de obras de David Almeida, ou Hissa Abrahão, que foi vice de Arthur no primeiro mandato.

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