Chico Preto assegura implantação do Zoneamento Econômico Ecológico

O candidato a vice-governador pela coligação Renova Amazonas recebeu de representantes do setor primário um documento com as suas demandas.

A coligação Renova Amazonas, representada pelo candidato a vice-governador Chico Preto (PMN), recebeu, nesta terça-feira (04), dos representantes do setor primário um documento contendo as principais demandas do setor. Em nome do candidato a governador David Almeida (PSB), Chico assegurou o cumprimento das metas e aproveitou para apresentar compromissos presentes no plano de governo, como a implantação do Zoneamento Econômico Ecológico, que propõe o desenvolvimento das potencialidades das diversas regiões do Amazonas.

O documento, intitulado “O que esperamos do próximo governador”, foi elaborado em conjunto pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB) e Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Fetagri), em agosto de 2018. Ele reúne as principais expectativas e necessidades apontadas pelos representantes do setor primário de todo o Amazonas.

Ao presidente da Faea, Muni Lourenço, e ao presidente da OCB, José Merched Chaar, Chico esclareceu que ele e David têm clareza no entendimento de que o Amazonas possui vocação natural para a produção de alimentos, seja a partir da produção de grãos nos campos abertos do sul do Estado, ou da pesca e da piscicultura em diversas regiões do Amazonas. Chico lamentou que, nos últimos 40 anos, não houve preocupação e compromisso em desenvolver economicamente o Estado, investindo corretamente no setor primário.

“Infelizmente, nunca foi pensada de forma correta a implementação de uma política consolidada para o setor primário no Amazonas, um Estado tão rico e com tanto potencial. A lógica que eu e David pensamos em comum é criar uma política para o setor primário e não fazer política no setor primário, como fizeram nesses últimos 40 anos”, ponderou o candidato a vice-governador da coligação Renova Amazonas.

Chico disse que um dos pontos mais relevantes dentro do plano de governo é a implementação do Zoneamento Econômico Ecológico, que vai garantir o investimento no agronegócio, na agricultura familiar, respeitando a potencialidade da mesorregião de cada município, sem impacto aos biomas de floresta. A ideia de implantar o Centro de Atendimento ao Produtor (CAP), com postos específicos para o trabalhador rural, também está entre os compromissos de governo, dentre eles Afeam, Sepror e Adaf. “Um pronto- atendimento nos moldes do PAC onde o produtor possa resolver tudo o que precisa e em um único lugar”, explicou.

Outro compromisso do plano de governo da coligação Renova Amazonas é resolver problemas estruturais para que, de forma transversal, a economia do Estado seja impulsionada pelo crescimento do setor primário. “Eu e o David estamos cientes de que, para nos tornarmos o maior exportador de pescado do mundo, precisamos ter estradas, ramais e vicinais em boas condições, para escoar grãos produzidos no sul do Amazonas que vão ser utilizados para fabricar ração para peixe. É assim que vamos trabalhar”, explicou.

O presidente da Cara, Muni Lourenço, disse a Chico que, para fortalecer o setor, o Estado precisa fortalecer o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme). Chico assegurou que esse programa será retomado no governo do David e apontou que eles ainda vão buscar um diálogo com as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), para, nos moldes do Preme, racionalizar a alimentação dos trabalhadores da indústria.

“São mais de 85 mil trabalhadores que, atualmente, são alimentados por mais de 20 cozinhas industriais. São trabalhadores que podem ser alimentados pela carne da pecuária do sul do Amazonas, pelo abacaxi do Novo Remanso, o açaí de Carauari e Codajás e, ainda, da piscicultura de muitos municípios amazonenses”, avaliou Chico Preto.

O presidente da OCB, José Merched Chaar, enfatizou que é necessário, ainda, ampliar números de agências que funcionem como bancos cooperativos, para oferecer aos produtores rurais outras opções que não sejam o Basa e a Caixa Econômica.

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