Conflito em prisão na Venezuela deixa 29 mortos

Pelo menos 29 pessoas morreram nesta sexta-feira e outras 19 ficaram feridas em um motim no estado venezuelano de Portuguesa (centro), que ainda não é conhecido detalhes e havia jogado um primeiro saldo de três mortes, disse uma fonte ao Ministério Efe Público (Ministério Público).

05

Os dados manipulados pelas autoridades foram atualizados à medida que as horas passam e as investigações do caso registrado nas celas da sede da Polícia Geral em Acarigua, que faz parte do município de Páez, progridem.

Até agora nenhuma autoridade ofereceu publicamente mais detalhes sobre o caso.

A prisão Observatório Venezuelano (OVP), uma organização não-governamental que defende prisioneiros, assumiu a responsabilidade por isso ao Ministério dos Serviços Penitenciários, criado em 2011 pelo Governo para resolver os problemas do sector e liderado por Iris Valera.

Através da rede social Twitter, o OVP denunciou um “massacre” no local e garante que todos os falecidos fossem presos.

Em 29 de março de 2018, um dos mais graves tumultos na Venezuela ocorreu no último quarto do século. Foi um confronto no centro de detenção da Polícia Estadual de Carabobo (norte), onde 68 pessoas perderam a vida no incêndio desencadeado após a briga.

Quase uma dúzia de disputas nas prisões deixaram dezenas de mortes no país na última década, quando a pior crise econômica começou.

O OVP denunciou a superlotação dos centros de detenção venezuelanos, tanto nas prisões quanto nas masmorras estaduais e municipais, que abrigam cerca de 85 mil pessoas e que se degeneraram no aumento da violência.

Os dados da ONG asseguram que os centros penitenciários sob o controle do Executivo venezuelano têm uma capacidade de 35.562 e a população carcerária é de 54.738.

As informações do OVP, no entanto, não coincidem com os dados oficiais do Ministério Penitenciário que garantem que na Venezuela haja uma população de 54.116 presos e uma capacidade penitenciária de 82.736.

Conteúdo Elcolombiano

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui