PGR pede pena de prisão para o Deputado Silas Câmara, ele é acusado de empregar funcionário fantasma e embolsar a grana

A Procuradoria Geral da República apresentou hoje ao STF sua última manifestação no processo no qual o deputado Silas Câmara (PRB-AM), recém-eleito presidente da bancada evangélica, é acusado de empregar funcionários fantasmas e pegar parte ou todo o salário.

“Na prática, o Deputado Federal Silas Câmara recebeu reiterados depósitos em espécie, que totalizaram a quantia de R$ 144.948,93 (cento e quarenta e quatro mil, novecentos e quarenta e oito reais e noventa e três centavo), entre janeiro de 2000 a dezembro de 2011, com semelhança de valores sacados pelos assessores e recebidos pelo parlamentar e proximidade entre as datas de saque e depósito nas contas correntes do congressista”, dizem as alegações finais.

Além da pena de prisão por peculato, a PGR quer aplicação de multa, ressarcimento e indenização do dobro do valor desviado.

Nota da Assessoria do Deputado

Nota da assessoria de comunicação do Deputado Federal Silas Câmara com relação a notícia, publicada nesta terça-feira, 9, sobre supostas irregularidades apontadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no mandato do deputado federal, Silas Câmara, sua assessoria de comunicação esclarece:

As alegações finais da Procuradoria-Geral da República não procedem: os servidores lotados no gabinete do Deputado Silas Camara e no escritório parlamentar em Manaus prestaram serviços típicos de assessores parlamentares, conforme suas respectivas capacidades, e foram remunerados de acordo com as disposições e regramentos da Câmara dos Deputados. Nenhuma contrapartida jamais foi cobrada desses servidores que não o cumprimento de seu dever funcional. Segundo o advogado Rogério Marcolini, o Deputado confia que o Supremo Tribunal Federal saberá reconhecer esses fatos para afastar a acusação injusta que lhe é feita

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