Deputada Alessandra alerta para fechamento do hospital de Balbina, em Presidente Figueiredo

Em pronunciamento do pequeno expediente desta terça-feira, 26, a vice-presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) alertou para o fechamento do hospital da Vila de Balbina, em Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus).

A denúncia chegou ao conhecimento da deputada, que prontamente levou o “pedido de socorro” ao plenário. O hospital, segundo a deputada, é administrado atualmente pela concessionária Eletrobras/Amazonas Energia, que vive um processo de desmonte e privatização.

“O hospital de Balbina, administrado hoje pela Amazonas Energia/Eletrobras, vai ser fechado agora no dia 29 e aquela comunidade vai ficar sem atendimento. Balbina é hoje um grande distrito do município de Presidente Figueiredo e é praticamente uma cidade. Então a gente começa a ver aí os malefícios da privatização da Amazonas Energia”, alertou Alessandra.

A vice-presidente da Assembleia Legislativa destacou o vazio administrativo que a Vila de Balbina vem sofrendo nos últimos anos em áreas como a saúde e a segurança. A concessionária e muito menos o Governo do Estado ou prefeitura municipal querem assumir suas responsabilidades com os serviços públicos.

“Balbina não foi criada simplesmente pelo povo do Amazonas. Balbina foi criada por uma necessidade do Estado Brasileiro em construir uma hidrelétrica, em desenvolver um sistema de fornecer um sistema de fornecimento, de produção de energia elétrica no nosso País. Então foi uma cidade criada ali ao redor, hoje tem bairros e aquelas pessoas vivem à mercê da própria sorte por falta de segurança”, observou a deputada.

Por fim, Alessandra propôs que a união de todos os deputados da Assembleia nesse debate e sugeriu a realização de uma grande reunião ou audiência pública no âmbito do Legislativo para discutir a situação da Vila de Balbina.

“Quero pedir as colegas deputados que a gente se uma em favor da população de Balbina, talvez realizando uma grande reunião ou audiência pública para que o Estado e a Prefeitura assumam a administração desse hospital. Isso é um caso de urgência e precisa ser resolvido porque aquelas milhares de pessoas não podem ficar sem atendimento”, encerrou a parlamentar.

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