Deputada Alessandra defende pagamento da saúde para todos os servidores do sistema

Durante reunião realizada nesta sexta-feira (8) na Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), deputados e empresas de especialidades médicas alinharam o formato dos pagamentos em atraso, dos serviços que são prestados para a Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

A proposta que foi discutida e apresentada pela deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), vice-presidente da ALE-AM, é que os recursos cheguem à ponta: aos profissionais que atuam como maqueiros, técnicos de enfermagem, serviços gerais e instrumentalistas, entre outros.

Estiveram presentes na reunião os deputados Dra. Mayara Pinheiro (PP), Ricardo Nicolau (PSD), Carlinhos Bessa (PV) e Fausto Júnior (PV), além dos representantes de empresas de especialidades médicas que prestam serviços à Susam.

De acordo com a deputada, em uma reunião que teve a presença do secretário de Fazenda (Alex Del Giglio) ficou definido que dentro das possibilidades do Governo, será feita uma proposta de pagamento do mês sempre no mês seguinte, não deixando chegar a atrasos nos pagamentos de três ou quatro meses.

“Outra proposta é do residual relativo à dívida de 2018. Esse cronograma vai ser estabelecido até o mês de abril, quando o Governo vai buscar alternativas, tais como, economia orçamentária e cortes de gastos desnecessários”, disse a deputada.

Conforme a parlamentar, essa alternativa dará tempo e tranquilidade para o Governo fazer auditoria nos contratos que tenham muita gordura ou contratos de serviços que não existam.

“O Governo terá esses três meses para fazer todo esse trabalho. Além de poder entrar em linhas de créditos para conseguir recursos que possam suprir outras áreas para reforçar o pagamento na saúde”, ressaltou a parlamentar.

Pagamentos
A deputada explicou que a reunião formatou os pagamentos para os terceirizados da saúde, para que os recursos cheguem à ponta, aos profissionais técnicos de saúde, maqueiros, motoristas de ambulância, serviços gerais e instrumentalistas.

“Estamos trabalhando ainda, para garantir o pagamento das pessoas que fornecem os serviços essenciais nos hospitais, como por exemplo, os fornecedores de comida e também os serviços de manutenção de equipamentos”, explicou a vice-presidente da Casa, completando que essa é uma ação emergencial para que a saúde do Amazonas volte a funcionar.

A palavra dos médicos…
Um dos representantes das empresas de especialidades médicas, José Francisco dos Santos, ressaltou que a proposta feita durante a reunião é bastante salutar. “O quadro atual nas unidades de saúde está normalizado, com todos os atendimentos feitos na sua normalidade”, disse o representante.

José Francisco dos Santos disse que as empresas que estiveram na reunião na Assembleia representam cerca de 1,3 mil funcionários que prestam serviços para saúde. Eles atuam em diversas áreas, desde as cirurgias vasculares, ortopedia, pediatria, anestesia, cirurgia de tórax, terapia intensiva e clínica médica.

O representante disse que não existe a possibilidade de os serviços na saúde paralisarem completamente.

“Em primeiro lugar está à população do Estado, que não tem nada haver como toda essa situação nos atrasos de pagamentos”, garantiu.

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