O que mudou no discurso do Ministro que defendeu LIBERDADE DE EXPRESSÃO, principalmente nas Universidades em 2018 para o Ministro que agora mandou calar a imprensa que o citou.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, defendeu em 2018 autonomia e independência das universidades brasileiras. Em nota divulgada à imprensa, Toffoli disse que liberdade de expressão e de manifestação política deve ser garantida.
As declarações do ministro foram motivadas pela repercussão na imprensa das decisões da Justiça Eleitoral que autorizaram ações policiais e de fiscais eleitorais em diversas universidades públicas para apurar suposta realização de propagandas eleitorais irregulares.
“O Supremo Tribunal Federal, como guardião da Constituição Federal, sempre defendeu a autonomia e a independência das universidades brasileiras, bem como o livre exercício do pensar, da expressão e da manifestação pacífica. Essa liberdade é o pilar sobre o qual se apoia a própria noção de Estado Democrático de Direito. No julgamento da ADPF 130, o Tribunal reafirmou que ‘a Lei Fundamental do Brasil veicula o mais democrático e civilizado regime da livre e plena circulação das ideias e opiniões’”, diz o texto.
O STF virou o guardador de seus interesses ao calar a imprensa quando citou seu líder, juiz petista indicado por Lula.
Ditadura do STF contra a imprensa começa e matéria dos sites “Crusoé” e o “O Antagonista” que cita Dias Tofolli é retirada do ar
Sob regime de ditadura contra a Imprensa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira que a revista digital “Crusoé” e o site “O Antagonista” retirem imediatamente do ar uma reportagem intitulada “O amigo do amigo de meu pai”, que cita o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli. Segundo a matéria, o empreiteiro Marcelo Odebrecht identifica que o apelido do título, citado em um e-mail, refere-se a Toffoli. Pela manhã, um oficial de justiça da Corte foi à redação da revista para entregar a cópia da decisão.
Moraes estipula multa de R$ 100 mil por dia em caso de desobediência e determinou que a Polícia Federal intime os responsáveis pela revista e pelo site para prestar depoimento no prazo de 72 horas. Em publicação desta segunda-feira, a Crusoé classificou a decisão de “censura”, disse que “reitera o teor da reportagem” e informa que ela foi escrita com base em documento.
Ronaldo Aleixo – Diretor do Portal Chumbo Grosso