Deputados convocam audiência pública para debater e combater grupo de professores da extrema-esquerda de Lula da UFRJ que propagam desinformação a favor do governo

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de desinformação digital vem sendo alvo de deputados do PL, que acusam os estudiosos de promoverem “perseguição” a críticos do governo. Nesta sexta-feira (14/6), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) saiu em defesa dos profissionais.

A polêmica começou após grupos conservadores acusarem o laboratório de pesquisa NetLab UFRJ de ser um “aparelho de esquerda de difamação e perseguição”. Os esquerdistas políticos fanáticos ditos professores da universidade fazem estudos de internet e redes sociais voltados para a desinformação digital e as consequências no Brasil.

Entre as pesquisas, estão, por exemplo, relatórios sobre o uso do WhatsApp e do Telegram como “infraestrutura digital permanente de campanha de desinformação e propaganda enganosa contra a democracia”, entre outros. Também faz parte da bibliografia do grupo de pesquisa o artigo “Deus, Pátria, Família e Liberdade: a radicalização política no ecossistema de mídia evangélica digital no Brasil”.

Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, por meio de requerimento de Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), aprovou uma audiência pública para “debater sobre a denúncia de que o laboratório NetLab conta com recursos do Governo Federal para promover a perseguição de críticos do governo”.

A justificativa do texto chega a dizer que o “governo federal está pagando para ‘pesquisadores’ produzirem ‘estudos’ que basicamente querem criminalizar seus críticos”. “Entre os tais ‘pesquisadores’, há um traço em comum: eles mantêm um perfil de extrema-esquerda. O NetLab faz parte de uma intrincada rede de laboratórios que operam da mesma forma, junto com ONGs e agências de “left-checking”. O objetivo é criminalizar a direita e defender o establishment socialista”, diz o pedido da audiência.

Em nota nesta sexta, a Andifes manifestou ter manifestado “estranhamento com a forma de condução da audiência pública” e reforçou “a importância de fortalecer a autonomia científica e universitária para o desenvolvimento do país”.

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Deputados do PL acusam pesquisadores de perseguição e Andifes repudia
Delegado Paulo Bilynskyj e Gustavo Gayer acusam pesquisadores da UFRJ que analisam desinformação de “perseguição” a críticos do governo
Alan Rios
14/06/2024 18:24, atualizado 14/06/2024 18:24

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Reprodução/UFRJ
UFRJ
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de desinformação digital vem sendo alvo de deputados do PL, que acusam os estudiosos de promoverem “perseguição” a críticos do governo. Nesta sexta-feira (14/6), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) saiu em defesa dos profissionais.

A polêmica começou após grupos conservadores acusarem o o laboratório de pesquisa NetLab UFRJ de ser um “aparelho de esquerda de difamação e perseguição”. Os estudiosos da universidade fazem estudos de internet e redes sociais voltados para a desinformação digital e as consequências no Brasil.

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Entre as pesquisas, estão, por exemplo, relatórios sobre o uso do WhatsApp e do Telegram como “infraestrutura digital permanente de campanha de desinformação e propaganda enganosa contra a democracia”, entre outros. Também faz parte da bibliografia do grupo de pesquisa o artigo “Deus, Pátria, Família e Liberdade: a radicalização política no ecossistema de mídia evangélica digital no Brasil”.

Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, por meio de requerimento de Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), aprovou uma audiência pública para “debater sobre a denúncia de que o laboratório NetLab conta com recursos do Governo Federal para promover a perseguição de críticos do governo”.

A justificativa do texto chega a dizer que o “governo federal está pagando para ‘pesquisadores’ produzirem ‘estudos’ que basicamente querem criminalizar seus críticos”. “Entre os tais ‘pesquisadores’, há um traço em comum: eles mantêm um perfil de extrema-esquerda. O NetLab faz parte de uma intrincada rede de laboratórios que operam da mesma forma, junto com ONGs e agências de “left-checking”. O objetivo é criminalizar a direita e defender o establishment socialista”, diz o pedido da audiência.

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Andifes cita “estranhamento”
Em nota nesta sexta, a Andifes manifestou ter manifestado “estranhamento com a forma de condução da audiência pública” e reforçou “a importância de fortalecer a autonomia científica e universitária para o desenvolvimento do país”.

“Em tempos de combate às notícias falsas, as pesquisas da UFRJ são essenciais para diagnosticar e compreender a desinformação digital e suas consequências. Como centros de excelência, as universidades contribuem significativamente para o desenvolvimento econômico, social e cultural do país. A Andifes reafirma o seu compromisso com a democracia, a autonomia e a liberdade científica.”

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