Aleam aprovou três empréstimos, que somam R$ 2,5 bilhões, para ajudar cobrir os calotes do Governo Wilson Lima

O Banco do Brasil deve liberar mais de R$ 1,7 Bi para salvar o endividado Governo, que não detalhou aos deputados onde e como gastará a fortuna. O povo que lute

Foto: Alex Pazuello / Secom

Ano passado a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou por unanimidade, os três empréstimos solicitados pelo governador Wilson Lima. Juntas, as duas operações de crédito somam quase R$ 2,5 bilhões aos cofres do estado.

O primeiro foi no início de novembro de 2023, junto ao Banco do Brasil. O primeiro empréstimo autorizado foi no valor de R$ 220 milhões, que deve ser liberado entre os meses de abril e maio deste ano.

O governador pediu quase R$ 1 bilhão para “reforçar os instrumentos de preservação da floresta”. Os mesmos deputados, gritam aos quatro ventos que o Prefeito de Manaus não pode fazer, fazendo pessão eleitoral em cima de Caio André e atropa pró-Wilson Lima e Roberto Cidade.

O valor da contratação foi feito junto ao lnternational Bank for Reconstruction and Development (IBRD), referente ao montante de US$ 200 milhões, que equivale atualmente a R$ 982 milhões. Segundo o pedido, os recursos serão destinados ao Programa de Sustentabilidade Fiscal, Econômica, Social e Ambiental do Estado do Amazonas (Pró-Sustentável II).

O terceiro pedido de empréstimo feito pelo governador, sendo o segundo só no mês de novembro de 2023. Dessa vez, Lima pediu aos deputados R$ 1,5 bilhão, novamente do Banco do Brasil.

Segundo o governador, o dinheiro dessa nova operação fiscal vai ser aplicado na “recuperação econômica do Estado, de forma sustentável, gerando empregos e renda para a população, com investimentos nas áreas de educação, saúde, segurança pública e infraestrutura”.

Também haverá investimentos nas áreas de educação (que deve até o caroço, terceirazados e até plano de saúde dos professores), saúde (que deve os terceirizados), segurança pública (que sofre com a falta de investimentos), fomento de obras de infraestrutura e capitalização do Fundo Garantidor de Oarcerias Público-Privadas. No entanto, o documento enviado aos deputados não detalha como a verba será aplicada, deixando claro que poderá ser usado para garantir por exemplo o apoio a base do governador nas eleições. Esperamos que o TCE-AM e a Justiça Eleitoral esteja de olho.

A previsão é de que a operação de crédito junto ao banco internacional seja concedida apenas entre 2024 e 2025. O processo, que levará um ano, deve passar por várias etapas, inclusive a aprovação do Congresso Nacional.

As operações junto ao Banco do Brasil já estão garantidas.

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