David Almeida, governador do Amazonas participou da solenidade de Cumprimento do Corpo Consular e destaca o 5 de setembro ao qual comemoramos a Elevação do Amazonas à categoria de província

AMAZONAS – Nesta terça-feira, no Palácio Rio Negro, o Governador participou da Solenidade de Cumprimento do Corpo Consular.

Na ocasião, David e mais cônsules de 18 países com sede em Manaus, comemoramos este dia 5 de setembro. Nesta data, em 1850, a antiga capitania de São José do Rio Negro, como era chamado o Amazonas, deixou de pertencer à Província do Grão Pará e se tornou independente.

“Meu desejo é que os próximos anos sejam de mais prosperidade, indepedência e alegria para o povo deste Estado. Viva o Amazonas!”, destacou David Almeida

FESTA DO AMAZONAS


No dia 5 de setembro comemora-se a Elevação do Amazonas à Categoria de Província, um episódio resultante de longa luta em defesa de nossa autonomia política, pois eram subordinados ao Pará e tornam-se independentes nesse dia, no ano de 1850.
No início do século XIX, a sede do governo da Capitania foi transferida para a povoação da barra do Rio Negro, elevada a Vila da Barra do Rio Negro para esse fim, em 29 de março de 1808.

À época da Independência do Brasil (1822), os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas (1824). Ganhou a condição de Província do Amazonas (Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850), sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus (Lei Provincial de 24 de outubro de 1848) e capital (5 de janeiro de 1851).

Da subordinação à autonomia
De acordo com historiador Raimundo Pontes Filho, antes da conquista da autonomia política em 1850, o Amazonas, na época capitania do Rio Negro, era subordinado ao Grão-Pará, o qual possuía interesses comerciais pela região, dificultando um processo que poderia ter ocorrido décadas antes.

“Por volta de 1822, logo após a Independência do Brasil, houve um ato comunicando as comarcas que tivessem interesse em se tornar províncias remetessem suas cartas, mas as nossas não chegavam porque ficavam retidas no Pará. Não havia interesse do Grão-Pará de reconhecer a autonomia da capitania do Rio Negro”, contou o historiador.

Porém, as manifestações em favor da autonomia da capitania do Rio Negro começavam a surgir devido aos poucos investimentos do Grão-Pará na região. Segundo o historiador, a campanha ganhava entre os próprios paraenses. Muita gente manifestava a favor e o mais enfático deles era Tenreiro Aranha, propondo que essa elevação seria uma condição para a emancipação não só política, mas, também, para uma melhor condição do desenvolvimento local”, enfatizou o historiador.

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