Sem reajustes, Servidores federais pressionam governo Luli Faz U L com greves e entregas de cargos

Sem reajuste proposto para 2024, servidores do Executivo federal seguem pressionando o governo Luli Faz U L por uma mudança de posição. Além de paralisações já iniciadas por algumas categorias, greves — incluindo um movimento grevista geral — estão no radar. A insatisfação também envolve a entrega de cargos de chefia e coordenação e até mesmo um pedido de revisão do Concurso Nacional Unificado (CNU).

Greves já acontecem em carreiras como agentes de órgãos ambientais, funcionários do Banco Central (BC), auditores-fiscais da Receita Federal e agentes de fiscalização sanitária. As universidades também avaliam um movimento grevista no primeiro semestre letivo de 2024.

No caso dos servidores de órgãos ambientais, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) agendou para o dia 1º de fevereiro reunião da mesa de negociação com a categoria.

“Não há nenhum aceno, até agora, sobre qual vai ser a proposta que o governo vai apresentar em relação às reivindicações”, disse Cleberson Zavaski, presidente da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional). Na centralidade da discussão, está a reestruturação da carreira, a fim de conter a evasão. Segundo a Ascema, mais de 600 servidores pediram demissão nos últimos anos por falta de atratividade da carreira.
Já na última sexta-feira (19/1), os coordenadores de Aprendizagem do Ministério do Trabalho e Emprego de 23 estados entregaram cargos de chefia e coordenação.

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