Um juiz dos Estados Unidos ficou do lado da empresa de mídia do presidente Donald Trump em uma disputa sobre se um importante juiz brasileiro estava censurando ilegalmente vozes de direita nas redes sociais nos Estados Unidos.
Em um caso apresentado pela Trump Media & Technology Group (DJT.O), abre nova guia e a plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble (RUM.O), abre nova aba, EUA A juíza distrital Mary Scriven disse que o Rumble não precisa remover relatos dos EUA de um proeminente apoiador do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
A Trump Media e a Rumble processaram o juiz da Suprema Corte brasileira Alexandre de Moraes em 19 de fevereiro, acusando-o de tentar “censurar o discurso político legítimo nos Estados Unidos” protegido pelos EUA. Primeira Emenda da Constituição, ordenando a remoção das contas.
Scriven, no entanto, disse que as ordens de Moraes não foram cumpridas na Trump Media e no Rumble de acordo com os tratados internacionais, e parece não ter havido nenhuma tentativa de fazer cumprir as ordens.
Como resultado, o juiz de Tampa, na Flórida, disse que a Trump Media e a Rumble “não são obrigadas a cumprir” as ordens de Moraes, tornando seu processo e solicitando uma ordem de restrição temporária prematura.
Os advogados da Trump Media e da Rumble não responderam imediatamente aos pedidos de resposta.
A Suprema Corte do Brasil não respondeu a reportagem.
Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York; Reportagem adicional de Ricardo Brito em Brasília e Andre Romani Pinto em São Paulo; Edição de Leslie Adler e Marguerita Choy
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