Polícia encontra ossada de advogada que desapareceu há 2 anos no RS

A advogada Alessandra Dellatorre desapareceu em 2022, após sair para caminhar em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta terça-feira, 18, que a ossada humana encontrada no município São Leopoldo, há duas semanas, pertence à advogada Alessandra Dellatorre. A vítima estava desaparecida havia quase dois anos.

As informações foram reveladas durante entrevista à imprensa realizada pela polícia da cidade gaúcha.  A investigação agora busca esclarecer como a advogada morreu e deve continuar em sigilo.

“A investigação seguirá sob sigilo. Nesse momento, os indícios enfraquecem a possibilidade de que tenha ocorrido crime, mas a Polícia Civil não descarta nenhuma linha de investigação”, disse o delegado Mario Souza, diretor da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Leopoldo.

A ossada humana foi encontrada em 7 de junho, em uma área de mata localizada entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, próximo a uma área militar de difícil acesso. De acordo com a polícia, o local não é geralmente utilizado para caminhadas.

A polícia afirma que, no local, também não foram encontrados sinais de crime. “Não há ossos quebrados ou trincados, nem sinais de tiros ou facadas, por exemplo. A roupa estava colada ao corpo, o que não indica violência”, disse Souza, segundo o Correio do Povo.

A ossada de Alessandra foi enviada para perícia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), e o laudo constatou, por meio de análise da arcada dentária, que os restos mortais são da advogada.

Agradecimento da família
Alessandra será velada nesta quarta-feira, 19, no Crematório e Cemitério Ecumênico Cristo Rei, a partir das 10h.  Os seus pais, Eduardo e Ivete, agradeceram às pessoas que ajudaram nas buscas pela filha e também pediram orações.

“As buscas procurando nossa Alessandra terminaram. Por mais que a razão apontasse para o pior, a fé e a esperança lutavam para não aceitar. Finalmente, o corpinho dela foi encontrado onde menos se esperava. Passaram-se 23 meses e 1 dia até termos a pior notícia possível. Agora, nada mais pode ser feito para ela a não ser orar. Esse é o nosso último pedido a todos. Se puderem, tenham ela em suas orações. Ao longo de nossa luta para encontrar Ale, tivemos ajuda de muitas pessoas às quais queremos agradecer […] Sintam-se todos abraçados e tenham certeza de nossa eterna gratidão. Muitíssimo obrigado”, disse o comunicado do casal.

 

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