Em troca de comando do exército Bolsonaro saúda a comitiva de Manaus do 1° Bis

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira (11) a promoção de um amigo ao cargo de gerente executivo da Petrobras. O dia do presidente começou na solenidade de troca de comando do Exército.

Foi a terceira troca de comando militar na agenda do presidente. Nesta sexta foi a do Exército, origem militar de Jair Bolsonaro, que chegou acompanhado de ministros. O presidente foi condecorado com a Ordem do Mérito Militar no grau grã-cruz.

O salão do Clube do Exército estava lotado para a despedida do general Eduardo Villas Bôas, que deu lugar ao general Edson Leal Pujol. Lutando contra uma doença degenerativa, Villas Bôas saudou os amigos com bom humor:

“Acredito que esse salão nunca tenha estado tão lotado, certamente que é para terem certeza que eu estou passando o comando.

Quero saudar a comitiva de Manaus, do 1º Bis.

Os velhos cabos mateiros, com quem tivemos tantas aventuras. E se alguém quiser ouvir belas mentiras, converse com eles”.

O discurso de Villas Bôas, lido por um oficia do Exército, exaltou a importância da imprensa.

“Boas-vindas aos integrantes da imprensa que, permanentemente vigilantes, produziram o efeito de induzir o nosso aperfeiçoamento institucional”.

Na quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro postou em uma rede social a indicação de Carlos Victor Guerra Naguem para o cargo de gerente executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Junto a essa informação, Bolsonaro disse que “a era do indicado sem capacitação técnica acabou”. Mas essa parte do texto foi apagada logo em seguida.

Carlos Victor é capitão da reserva da Marinha e funcionário concursado da Petrobras há 11 anos. Ele vinha atuando na área de segurança da empresa nos últimos seis anos.

Nesse período, tentou duas vezes a carreira política: se licenciou da Petrobras para se candidatar, com o apoio de Bolsonaro, em 2016, a vereador, e em 2018 a deputado estadual. Em um vídeo de campanha, Bolsonaro o chama de “amigo”. Carlos Victor não conseguiu se eleger. A Petrobras confirmou a indicação e disse que ela depende de aprovação do conselho de administração e de outras instâncias da direção da empresa.

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