O grupo de capoeira “Mulheres em Conexão’ que há dois anos junta mais de cem mulheres para brincar capoeira, interagir e realizar atividades culturais, o grupo junta ativistas e militantes de outros fóruns, grupos e organizações em prol dos direitos das mulheres e do combate à violência contra a mulher.
Luciana Amaral, de 36 anos, é produtora cultural e participante ativa do grupo. “Juntamos várias mulheres para interagir, para treinar e para representar as mulheres na capoeira”, explicou.
A roda de samba “Frente Unida”, que é originária da capoeira “Mulheres em Conexão”, sempre após a roda de capoeira junta toda a galera para sambar. Mestre Canário é participante e organizador da roda de samba. “Todos os integrantes são capoeiristas, nós acompanhamos elas (grupo Mulheres em Conexão) para dar essa força, o objetivo é a mulher como protagonista”, afirmou Canário.
A batalha de break existe há dois anos e recruta adultos e crianças, para dar visibilidade e oportunidade de crescimento. Quem quiser participar das batalhas precisa enviar um portfólio, que funciona como uma autenticação de seus trabalhos para qualquer organização de batalha de break.
Anderson Flareboy, 38 anos, é produtor artístico e um dos organizadores das batalhas em toda Manaus. “Aqui a galera não só dança, tem que realmente ter documentação de que eles são profissionais para poderem se inscrever e competir”, avisou.
João Ryan, mais conhecido como Hulkinho, tem apenas 10 anos e desde os 2 anos dança break. Ele foi um dos finalistas e alcançou o 2º lugar, ganhando um prêmio de R$ 300.