PRESIDENTE FIGUEIREDO – O Instituto Federal do Amazonas (Ifam) de Presidente Figueiredo receberá R$ 200 mil para a compra de equipamentos para implantação do curso superior de Engenharia de Aquicultura.
O recurso foi disponibilizado pela deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) por meio de emenda parlamentar ao orçamento deste ano. O mesmo instituto também foi contemplado com mais R$ 500 mil oriundo de emenda do senador Eduardo Braga (MDB).
Na tarde da última quarta-feira (16), Alessandra esteve no Ifam para anunciar a tramitação da emenda de sua autoria e também destacou o apoio do senador ao município. Em pronunciamento a professores e alunos da instituição, a deputada reforçou o compromisso com a educação.
“Estou muito feliz, pois como egressa da Universidade Federal do Amazonas e agora como parlamentar, por ajudar a implantar esse curso superior pioneiro que será muito importante tanto para os estudantes quanto para as famílias de Presidente Figueiredo que sonham com melhores oportunidades para seus filhos”, disse Alessandra.
O diretor geral do Ifam, Paulo Marreiro, falou que o curso é uma conquista para os 600 alunos da instituição e uma vitória das famílias que moram no município. Ele enalteceu o compromisso da parlamentar com a educação e o desenvolvimento do setor primário por meio da qualificação profissional.
“Esse curso de Engenharia de Aquicultura vai ser uma inovação para o IFAM de Presidente Figueiredo, para o município e para as famílias figueiredenses. Nós só temos realmente a agradecer o compromisso, o empenho e a dedicação da nossa deputada Alessandra Campêlo com a educação, especificamente com o IFAM aqui de Presidente Figueiredo”, afirmou Marreiro.
Para o professor que elaborou o projeto de implantação da turma de Engenharia de Aquicultura no município, Jackson Lima, o novo curso vai qualificar a mão de obra do setor primário no Estado e ao mesmo tempo aumentar a oferta de pescado para os amazonenses.
“É uma grande oportunidade para o jovem do Amazonas, uma vez que nós somos um Estado que, apesar de ter grande disponibilidade de água, nós compramos pescado de Rondônia e Roraima. Então o curso de Engenharia de Aquicultura com certeza vai fornecer mão de obra de qualidade para o setor primário do Estado e fornecer justamente alimento, aquilo que o povo amazonense mais come que é o pescado”, exaltou Lima.
O Bacharelado em Engenharia de Aquicultura terá duração de cinco anos ou 10 semestres. A primeira turma terá 30 alunos e a previsão de início é no primeiro semestre de 2019. O ingresso será feito por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – o prazo para inscrição é 18 de maio deste ano.