O modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) foi avaliado pelo deputado estadual Marcelo Ramos (PSB), durante discurso, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira. Além da reflexão sobre o modelo e seu futuro, também apontou alternativas. Ele enfatizou ainda que o Estado vive a angustia da votação do projeto de prorrogação da Zona Franca no Senado e lembrou que na pauta da semana que vem, que será a última de antes do processo eleitoral o PL não está incluído. “Quero crê que haverá esforço da bancada para incluir o projeto na votação”, disse.
A Zona Franca, de acordo com o deputado, cumpriu papel importante para preservar o meio ambiente, pois o modelo é o responsável pela preservação da floresta em pé, pois se não houvesse o modelo, a teria derrubado
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“Ao comparar com outros Estados, percebe-se que temos um modelo menos degradante do posto de vista ambiental”, avaliou.
Na opinião do parlamentar, o modelo foi capaz de resolver e garantir emprego e renda e fortalecer a capital do Estado, no entanto não deu respostas concretas ao interior do Amazonas, que não têm alternativas econômicas para geração de emprego e renda. Ramos lamentou que seis cidades do Amazonas estão entre os municípios mais pobres do país. “A cada avaliação de índices sociais, batemos recordes, por conta do esquecimento do interior.
Então, é necessária a criação de um modelo econômico que gere emprego e renda para os municípios também”, analisou.
Alternativas
Entre as opções apontadas pelo deputado para um modelo mas eficaz, está a retirada do aparelhamento da estrutura administrativa, a seguir realizar um esforço sidérico entre os governos estadual e federal para garantir regularização fundiária, pois sem isso o homem do interior não conseguirá fomento; legalização dos planos de manejo; realização de empréstimos aos trabalhadores sob o ponto de vista técnico e não político e, por fim, orientação do plano de construção de vicinais, que também devem ser recuperadas de formas mais técnicas .
Ramos citou que também deve-se explorar o potencial turístico do Estado e fazer com que a bio-indústria realize ações efetivas, explorando as potencialidade das cadeiras produtivas, como o abacaxi, banana, açai e pisicultura .