A deputada Alessandra Campêlo (identificada no vídeo) protagonizou um momento de tensão no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) ao confrontar o deputado Daniel Almeida. O debate central girava em torno de uma crítica que, segundo Campêlo, era “sem sentido” e relacionada à Lei Paulo Onça, que trata de acidentes de trânsito e homenageia a vítima — que era dependente químico e alcoólatra.
A intervenção da deputada foi uma reação à fala anterior de Daniel Almeida, que havia tocado no tema da dependência química em relação a si mesmo e, aparentemente, feito críticas à Lei.
Crítica veemente: Campêlo afirmou que, a cada nova manifestação, o colega apenas “piora” a situação.
Ato de Coerência: A deputada exigiu que Daniel Almeida retire sua assinatura do projeto da Lei Paulo Onça, já que, em seu discurso, ele se mostrava contrário ao espírito da legislação da qual é coautor.
Esclarecimento sobre dependência química
Ao abordar o tema da dependência, Campêlo não apenas mencionou a condição de Daniel Almeida como dependente químico, mas também fez um esclarecimento formal e técnico sobre a doença:
“A dependência química, como o alcoolismo, é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica, progressiva e, o mais importante, incurável,” destacou Campêlo.
Ela enfatizou que, por não ter cura, o dependente precisa de controle contínuo e vigilância constante, citando a importância de grupos de apoio como o “Só Por Hoje”. A deputada usou sua experiência pessoal para dar peso à sua fala: “Eu sou filha de alcoólatra, irmã de dependente químico, eu conheço bem essa história.”
A correção de Campêlo visava ressaltar as graves consequências da dependência, que impactam diretamente a vida de indivíduos como Paulo Onça, homenageado na lei que trata da segurança no trânsito.





