Após o rompimento da barragem I no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu nesta sexta-feira (25) mobilizar o governo federal para atuar no caso em conjunto com o governo de Minas Gerais e a prefeitura da cidade mineira. De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o presidente deve visitar o local neste sábado.
Além de visitar o local, Bolsonaro determinou a criação imediata de gabinetes de crise para acompanhar os desdobramentos do caso, tanto no Palácio do Planalto quanto no Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Após a determinação do presidente, o Ministério da Saúde colocou à disposição a Força Nacional do SUS, kits de emergência e outros insumos para atender às vítimas, assim como mobilizou equipes do Samu. Ao todo, estão disponíveis para o atendimento 150 leitos hospitalares. O secretário de Atenção à Saúde da pasta, Francisco de Assis, compõe o gabinete de crise junto ao governo do estado e já está em Belo Horizonte.
Integração
Os ministérios de Minas e Energia (MME), do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Defesa, assim como o próprio MMA e da Saúde, foram acionados para integrar os esforços estaduais em torno do caso. A prioridade, neste momento, é o socorro e assistência à população afetada.
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles já está em deslocamento para a região, acompanhado do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim. O titular do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), coronel Alexandre Lucas, chegam a Belo Horizonte na noite desta sexta-feira (25).
Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) estão em frequente contato com representantes da prefeitura e governo do estado para orientar nas primeiras ações de resgate às possíveis vítimas e demais necessidades emergenciais. Profissionais do núcleo de prevenção e atendimento a emergências ambientais do Ibama estão fazendo vistoria no local.
Apoio
Em nota, a Agência Nacional de Águas (ANA) está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manutenção do abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do rio Paraopeba.
“[O Ministério do Turismo] se coloca à disposição para trabalhar em parceria com outros órgãos do governo no amparo às famílias e na recuperação da região para minimizar o impacto da catástrofe e, por meio do turismo, ajudar a comunidade a superar o trauma e retomar a vida”, informou a pasta.
De acordo com o governo do estado de Minas Gerais, “todo aparato estatal está mobilizado e foi deslocado para a região de Brumadinho para acompanhar de perto as ações e colaborar no que for preciso”. Comandam as ações o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estadual.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do MMA, do MME, da ANA, do MDR, do Ministério da Saúde e do Governo de Minas Gerais