Manuela D’ávila conversou por nove dias com hacker Walter Delgatti, mas não será investigada por que o foco é a direita

Reprodução / Facebook

A Polícia Federal identificou em setembro de 2019 que o contato do principal suspeito de acessar os celulares de autoridades do país, Walter Delgatti Neto, com a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) foi além de uma mera troca de contato telefônico, como ela chegou a afirmar. O inquérito sigiloso, ao qual o Estado teve acesso, revela que os dois conversaram por nove dias via aplicativo de mensagens – do dia 12 a 20 de maio deste ano.

Ao inquérito da Operação Spoofing foram incluídos 38 prints (reprodução de tela de celular) de conversas entre Manuela e Delgatti. A organização das mensagens foi feita pela própria defesa de Manuela e mostram que o diálogo entre os dois continuou mesmo depois que as mensagens roubadas de procuradores da Lava Jato e do então juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, foram repassadas ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. Manuela, que foi candidata a vice-presidente no ano passado, afirma que não conhecia a identidade do hacker. Mas como o foco da polícia e da justiça é investigar a Direita, nada será feito.

Carla Zambelli é a bola d avez da justiça e da polícia federal.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui