Artigo: “Quem vai parar Moraes?” – Por Ronaldo Aleixo

Ministro votou contra a tese, mas defendeu condições para demarcação, como indenização prévia e possibilidade de compensação STF volta a julgar marco temporal nesta quarta; Moraes votou contra a tese

O super-poderoso Alexandre de Moraes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, quando uma inesperada vaga na Corte foi aberta pela morte repetina do ministro Teori Zavascki. Desde então se tornou autoridade, mas temida e poderosa sem limites da República. E olha que ele tem a cara de pau de dizer que defende a democracia, imagina.

À frente de inquéritos controversos abertos de ofício pelo próprio STF, o ministro já determinou, perseguição a jornalista, que ele intitula de blogueiros, mesmo com a própria decisão do STF em reconhecer o ofício de jornalista a quem é reconhecidamente profissional da área, centenas de prisões, suspensão de contas em redes sociais e até mesmo o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sob a justificativa de conter ataques à Corte e ao Estado Democrático de Direito.

É bom lembrar que ele determinou a não nomeação de Ramage no Governo Bolsonaro, mas no atual Governo, de seu amado Lula, se cala, quando o mesmo nomeia ou indica amigos pessoais, como ocorreu com o Ministro do Supremo, Cristiano Zanin, ex-advogado criminal do ex-presídiário e atual presidento da extrema-esquerda.

O eterno inquérito das Fake News é outro absurdo jurídico, alvo de controvérsia já no seu início, por ter sido aberto no início de 2019 por decisão monocrática do então presidente do STF, Dias Toffoli. Isso foi feito à revelia da Procuradoria-Geral da República – ou seja, sem a participação do Ministério Público, que é a instituição responsável por investigar e denunciar criminalmente no país, segundo a Constituição Federal. Aliás sobre isso, o Senado votou e aprovou a PEC para impedir essas imoralidades jurídicas, PEC está que já está sendo combatida pelo STF, Gobo e pelo PT, para teentar manter os super-poderes de Moraes.

A última posição inconstitucionalidade e de desrespeito do ditador da toga se refere ao direito de defesa oral dos advogados(as) do Brasil, que por determinação de Moraes e aprovada por seus pares, em quase maioria no STF, impede a tal defesa. O brincante do Direito ainda ironizou suas falas e disse que a OAB iria emitir uma notinha para ganhar likes nas redes sociais. Uma humilhação.

Após instituição ser humilhada, Simonetti, presidente da OAB-Brasil respondeu;

“O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti pediu respeito às manifestações proferidas pela entidade após o ministro Alexandre de Moraes ironizar notas de repúdio emitidas contra ele. “Queremos respeito às manifestações da OAB, que é a maior instituição civil do País. Simonetti disse que buscará na Lei o direito dos Advogados.”

Alberto só esqueceu que o Direito se chama Alexandre de Moraes, ele acusa, julga e determina e ponto final. Humilhante.

 

“Quem vai parar Moraes?”

Ronaldo Aleixo – é Graduado em Marketing, pós-graduado em Jornalismo Digital, pós- Graduado em Produção em Jornalismo de Dados, pós- Graduado em Negócios em Jornalismo Digital  pós-graduado em Docência do Ensino Superior, pós- Graduado em Inovação e Educação, curso de Extensão Superior em Análise de Marketing e Comunicação Política.

Email: chumbogrossomanaus@gmail.com

Instagram: @chumbogrossomanaus

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui