Com 33 anos, Cheptegei (na foto principal, de amarelo e listras) ficou em 44º lugar nos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto.
“Tomámos conhecimento da triste morte da nossa atleta olímpica Rebecca Cheptegei na sequência de um ataque violento do namorado. Que a sua alma descanse em paz e condenamos veementemente a violência contra as mulheres”, afirmou Donald Rukare, presidente do Comitê Olímpico de Uganda.
Rukare chamou o caso de “ato covarde” e que levou à perda de uma grande atleta. “O seu legado permanecerá vivo”, continuou.
Ela esta no hospital Moi Teaching and Referral Hospital, na cidade de Eldoret. Segundo os médicos, se encontrava com mais de 80% do corpo queimado e em “estado crítico”.
Uma matéria da agência de notícias AFP afirmou, baseado em depoimento de um funcionário da unidade, que Cheptegei tinha “desenvolvido uma septicemia”, e as chances de sobrevivência eram mínimas.
O suspeito de matar a maratonista
Relatório da polícia aponta que o principal suspeito é Dickson Ndiema Marangach, companheiro da atleta. Ele teria entrado em casa na tarde de domingo, enquanto Cheptegei estava na igreja com os filhos.
Quando eles voltaram, Marangach jogou fogo somente na atleta e a queimou, na frente das filhos de 9 e 11 anos. No documento policial, polícia afirmou que os dois eram descritos como “um casal que tinha constantes disputas familiares”.
O suspeito também acabou sofrendo queimaduras graves e está sendo tratado no mesmo hospital da ex-companheira.