Indústria 4.0: Empresas têm buscado FPFtech por tecnologias que diminuam esforço repetitivo de seus colaboradores em máquinas

Prover soluções exclusivas e adaptáveis a mudanças para cada cliente são principais desafios superados pelo time de desenvolvimento da FPFtech.

A transformação digital e a Indústria 4.0 têm remodelado o cenário industrial global, e no Polo Industrial de Manaus (PIM) não tem sido diferente. Em um contexto onde tecnologia, eficiência e bem-estar se tornam cada vez mais interligados, há 26 anos a Fundação Desembargador Paulo Feitoza (FPFtech) vem desenvolvendo soluções de automação e capacitando profissionais para atender às demandas específicas da região. Em entrevista ao podcast ‘’Não É Só Papo de Nerd’’, Ueliton Rodrigues e Mitsuyoshi Carvalho, ambos Product Owners (PO) da fundação, explicam como essas mudanças estão impactando a indústria local e quais desafios ainda precisam ser enfrentados.

Embora a automação esteja associada à eficiência produtiva, Rodrigues destaca que as pessoas ainda são o ponto central desse processo. “Uma das grandes motivações das empresas que procuram a gente é justamente para tratar de alguma questão de melhorar a condição de trabalho das pessoas. São trabalhos repetitivos, muitas vezes trabalho pesado. Então as empresas demandam esse tipo de projeto para a gente minimizar esse desgaste das pessoas. O objetivo principal da automação como um todo, sempre foi tirar esse trabalho braçal, pesado, repetitivo, da gente, das pessoas, para que a gente concentre esforços naquilo que tem mais valor’’, salientou Rodrigues.

Outro desafio é desenvolver soluções flexíveis e duradouras, conforme aponta Mitsuyoshi Carvalho. “Hoje, um dos grandes desafios é criar automações que se mantenham confiáveis e robustas, mas também flexíveis, considerando as mudanças constantes nos produtos que as fábricas montam. Isso se conecta diretamente com o conceito de modularização da Indústria 4.0, onde máquinas podem ser ajustadas para novas demandas sem a necessidade de substituições completas. Nesse exemplo que eu citei, ao invés da empresa trocar uma máquina toda e colocar uma nova para atender a uma necessidade, ela pode tirar somente um módulo para poder receber e trabalhar com aquela nova demanda. Com isso a gente consegue aumentar a vida útil daquela solução’’, detalhou Carvalho.

De acordo com Ueliton Rodrigues, a principal contribuição da FPFtech nesse sentido tem sido resolver problemas específicos das empresas do PIM, com foco em inovação e personalização. “Muitas vezes, a solução que a empresa está buscando é tão exclusiva que não existe no mundo uma máquina que faça aquilo’’, explica. Esse desenvolvimento customizado é frequentemente baseado em tecnologias como sensores com inteligência artificial (IA) embarcada, que permitem às máquinas aprender e se adaptar a processos específicos.

*A capacitação como chave para o futuro*

A rápida evolução tecnológica também exige profissionais capacitados para operar e manter as novas soluções. Rodrigues ressalta a importância da formação técnica nesse cenário, algo que a FPFtech Educacional tem expandido nos últimos anos com a sua Escola Tecnológica. “Eu sou um grande defensor dos cursos técnicos porque eles oferecem uma entrada rápida no mercado. A automatização está gerando uma necessidade de profissionais altamente especializados, e isso cria novas oportunidades de emprego’’, alerta Rodrigues.

Carvalho reforça a ideia, apontando que a flexibilidade e a disposição para aprender são fundamentais. “As tecnologias evoluíram muito rápido, principalmente nas últimas duas décadas. Por isso, quem trabalha nessa área precisa estar sempre aberto a adquirir novos conhecimentos”, completa Carvalho.

Os especialistas reforçam que a busca por eficiência não exclui a preocupação com as pessoas. Como ambos apontam, o bem-estar dos trabalhadores é central nas estratégias de automação desenvolvidas pela FPFtech. Ao mesmo tempo, a qualificação profissional surge como uma solução para acompanhar as mudanças tecnológicas e preparar a mão de obra local para os desafios da Indústria 4.0.

Para Ueliton Rodrigues, é muito desafiador e difícil fazer um equipamento tão flexível quanto um ser humano. ‘’Então eu acredito que se a preocupação das empresas fosse simplesmente substituir os humanos por essas máquinas, elas não estariam buscando a FPFtech para parceria, tanto de curso técnico quanto curso de extensão, para capacitar os seus funcionários. Essa automatização tem gerado dentro das empresas uma necessidade de profissionais capacitados para não só operar, mas para manter essas máquinas. Uma máquina de automação vai exigir um outro nível de conhecimento bem específico e isso gera vagas nas empresas’’, reforçou Rodrigues.

A conversa na íntegra com os dois especialistas pode ser conferida no episódio mais recente do Podcast Não É Só Papo de Nerd, disponível no canal do YouTube da FPFtech.

*Contato Assessoria – Uplink*
Rafael Valentim – (92) 98184-6844
Henrique Saunier – (92) 98263-9200

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