Uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na última sexta-feira (17), em Belém, apreendeu R$ 1,1 milhão em espécie com um assessor parlamentar. O dinheiro foi retirado de uma agência bancária no bairro de Umarizal. O nome do suspeito e o parlamentar associado ao caso não foram revelados.
A apreensão aconteceu durante uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que confiscou também dois veículos, sendo um deles blindado, além de celulares e documentos.
Dois homens foram presos em flagrante: o assessor parlamentar e um representante comercial de uma empresa que possui contratos públicos. Ambos foram liberados depois de passarem por uma audiência de custódia.
Em nota, a Polícia Federal destacou que a movimentação financeira de alto valor em espécie levanta suspeitas de práticas ilícitas. Um inquérito foi instaurado para aprofundar as investigações, que buscam identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
Segundo informações do Ver-o-Fato, que teve acesso exclusivo aos nomes dos envolvidos no flagrante feito na sexta-feira, pela Polícia Federal. Um é o assessor parlamentar, Jacob A. S. Neto, lotado no gabinete do deputado federal Antônio Doido. O outro é o empresário Wandson P. S., que fornece alimentação para órgãos do governo estadual, gestão de Helder Barbalho.
De acordo com a apuração, confirmada por uma fonte, o dinheiro, cerca de R$ 1,1 milhão em espécie, sacados poucos minutos antes das prisões em uma agência bancária do bairro do Umarizal, seria destinado ao empresário Alexandre Coelho. O “dono” do dinheiro, segundo as investigações, é um operador que movimenta milhões dentro do governo, atuando “nas sombras”.
O espaço está aberto às manifestações dos citados, uma vez que o Ver-o-Fato não conseguiu contato com eles, porque estavam com celulares desligados.
O Portal Chumbo Grosso também disponibiliza o espoaço para que os citados possam se manifestar.
O deputado é integrante das comissões:
- Comissão de Desenvolvimento Urbano
- Comissão Externa sobre Obras Públicas Paralisadas e Inacabadas no País