Nosso Centro”: Ações de David Almeida transformam o Centro de Manaus e recebem elogios

A gestão do prefeito David Almeida tem focado no reordenamento do Centro de Manaus por meio de um plano que inclui diversas ações de infraestrutura, limpeza, segurança e valorização social. A iniciativa, que tem o nome de programa “Nosso Centro”, visa revitalizar a área histórica, dinamizar o comércio e melhorar as condições para moradores e visitantes.

Principais Ações e Resultados
Infraestrutura e Urbanismo: A prefeitura tem realizado obras como a revitalização de calçadas, recapeamento de ruas, instalação de novo mobiliário urbano, sinalização turística e construção de banheiros públicos. O plano também prevê a revitalização de espaços públicos emblemáticos, como a praça dos Remédios, e obras em locais como o largo da ilha de São Vicente, o casarão Thiago de Mello e o mirante Lúcia Almeida.

Organização do Comércio: Uma das frentes mais importantes é a organização do comércio informal. A gestão tem realizado ações de fiscalização e remoção de produtos irregulares, além de buscar o cadastramento e realocação de vendedores ambulantes para locais apropriados. O objetivo é garantir um ambiente mais organizado e seguro para lojistas e consumidores.

Opinião de Lojistas e Frequentadores: O trabalho de reordenamento tem sido recebido com aprovação por lojistas e feirantes da região. Muitos relatam que a fiscalização e a organização do espaço público melhoraram a circulação de clientes, aumentaram a sensação de segurança e trouxeram mais movimento ao comércio. A prefeitura também destaca que a ação tem o apoio de camelôs e outros vendedores regularizados.

É importante notar que, embora haja aprovação de parte da população e dos comerciantes, as operações de ordenamento também enfrentaram resistência por parte de alguns ambulantes, que chegaram a reagir de forma violenta. Além disso, a iniciativa gerou debates e críticas de alguns especialistas, que classificam a ação como “higienização social” e destacam a necessidade de políticas mais abrangentes para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

Texto: Ronaldo Aleixo/Portal Chumbo Grosso

Nosso Centro
O programa “Nosso Centro”, da Prefeitura de Manaus, foi um dos destaques do 2º Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais, que se encerrou, nesta quarta-feira, 21/5, em Campinas (SP), discutindo boas práticas urbanísticas, revitalização de centros urbanos e desenvolvimento urbano sustentável.

O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) representou o Poder Executivo no evento, com o diretor de Planejamento Urbano, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro. O encontro começou no dia 19, reunindo especialistas, técnicos, urbanistas, gestores, autoridades, parlamentares e representantes de 18 cidades brasileiras do grupo.

Assinatura
Um dos marcos foi a assinatura do termo de adesão de Campinas à Rede Brasileira de Urbanismo em Áreas Centrais (RBUAC), tornando a cidade a primeira não capital a integrar oficialmente a iniciativa.

Para o prefeito de Campinas, Dário Saadi, são complexos os desafios enfrentados pelas grandes cidades brasileiras. “Ser prefeito de uma grande cidade hoje é encarar desafios urbanos complexos. A questão do Centro vai muito além da legislação urbanística ou da população em situação de rua. Envolve questões estruturais, sociais e econômicas. Este evento fortalece a construção coletiva de soluções concretas para nossas cidades”, afirmou Dário.

Conforme Cordeiro, em escalas diferentes, os desafios das capitais e cidades com seus centros urbanos tem muito em comum, como o gerenciamento de pessoas em situação de rua, imóveis abandonados, falta de vitalidade urbana, entre outros.

“São desafios idênticos com escalas diferentes, até mesmo porque nem todos os centros têm o mesmo tamanho. Campinas, por exemplo, tem um programa com o mesmo nome do de Manaus, ‘Nosso Centro’, e apresentou diversas ações e serviços públicos, capitaneando suas intervenções”, comentou.

Durante o encontro, o diretor conferiu painéis e debates sobre ocupação de imóveis de patrimônio histórico; habitação; mercado imobiliário; negócios privados, como da rede de hotelaria; questões estruturais, sociais e econômicas.

“Temos a moradia popular nos centros, com o retrofit de imóveis e prédios já existentes, que tem sido promovida em várias capitais brasileiras, incluindo Manaus. Tem ainda questões culturais, de ancestralidade, de memória e identidade. O centro histórico precisa pertencer à sociedade, para a cidade. Reabilitar essas áreas é fundamental para resgatar nossa história e promover inclusão social”.

Ana Paula Vilaça, coordenadora da RBUAC e secretária do Recentro da Prefeitura de Recife, reforçou a importância de uma ação conjunta entre o poder público e a sociedade civil.

“A proposta da rede é compartilhar informações, promover visitas técnicas e estimular a troca de experiências bem-sucedidas. Nosso objetivo é transformar os centros históricos em espaços vivos, pulsantes, com moradia, comércio local e serviços, promovendo qualidade de vida e senso de pertencimento à população”, falou Ana.

Objetivo
A RBCDC é uma iniciativa de cooperação intergovernamental que busca integrar cidades com características similares, especialmente áreas urbanas centrais, promovendo ações de planejamento urbano, mobilidade, habitação, segurança, e inclusão social. A iniciativa é apoiada por entidades como a Frente Parlamentar pelos Centros Urbanos (FPCentros) e reúne diversas capitais e cidades estratégicas.

Texto – Claudia do Valle / Implurb

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