O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), abriu, nesta segunda-feira (08/09), a consulta pública do Plano Estadual de Bioeconomia. A iniciativa busca reunir contribuições de cidadãos, instituições de pesquisa, setor privado e demais atores sociais para construir um modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo e inovador. As sugestões podem ser enviadas até 30 de setembro pelo site da Secretaria: https://Bioeconomiadoamazonas.com.br.
Segundo o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, a bioeconomia deve ser compreendida como um modelo de desenvolvimento que organiza atividades de produção, fomento, distribuição e consumo de bens e serviços da sociobiodiversidade, e a consulta pública representa mais uma etapa de construção coletiva e transparente do plano.
“A consulta está aberta para que possamos ter um plano que, efetivamente, tenha nascido das bases e ouvido aqueles que vivem da bioeconomia, e que podem contribuir para um futuro melhor. Junte-se a nós, venha contribuir você também com o Plano de Bioeconomia”, declarou Serafim.
Atualmente, o Plano encontra-se na fase de diálogos municipais, etapa em que o Governo do Amazonas está visitando os 62 municípios do Estado para ouvir as demandas da população que vive da sociobiodiversidade. Trata-se de uma ação inédita no Amazonas, que permitirá, pela primeira vez, levantar a realidade local de cada município com o objetivo de estruturar um plano equitativo, justo e alinhado às necessidades regionais. Até o momento, 57 municípios já foram ouvidos.
De acordo o secretário-executivo Jeibi Medeiros, o Plano está estruturado em cinco eixos fundamentais: Governança; Descarbonização e Energia Renovável; Pessoas e Cultura; Ecossistema de Negócios; e Patrimônio Cultural e Genético. “A proposta busca transformar a economia amazonense, ampliando oportunidades de emprego e renda, promovendo a conservação ambiental, valorizando a sociobiodiversidade e fortalecendo a competitividade em mercados regionais, nacionais e globais”.
O documento é resultado de um processo participativo que teve início no 1º Encontro de Bioeconomia e Sociobiodiversidade na Amazônia, realizado em 2019 na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Desde então, a construção do plano foi fortalecida pela elaboração da Nota Técnica nº 001/2021, parcerias estratégicas, consultorias especializadas.