Vídeo Urgente: Funcionária do Hospital 28 de Agosto é demitida após expor atrasos de salários do Governo Wilson Lima

A técnica Ana Thays Vasques Ferreira, servidora do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, em Manaus (AM), foi demitida após postar um vídeo em suas redes sociais denunciando o atraso no pagamento de salários por parte do governo estadual, gerido por Wilson Lima. O caso levanta um debate urgente sobre liberdade de expressão, retaliação no ambiente de trabalho e a transparência na gestão da saúde pública.

O documento de Aviso Prévio do Empregador, que viralizou junto com o vídeo de denúncia, confirma a rescisão do contrato de trabalho da funcionária. Thays, que alegou estar com dois meses de salário atrasado, havia compartilhado uma reportagem de terceiros para visibilizar sua situação, que incluiu o corte de energia em sua residência devido à falta de recursos.

A demissão da funcionária, que atua em uma unidade essencial do Complexo Hospitalar Sul, é amplamente interpretada por colegas e observadores como uma punição direta por ter tornado público um problema de gestão que afeta centenas de profissionais de saúde. A medida, que ocorre em um momento em que a trabalhadora está sendo lesada pelo não pagamento de seus vencimentos, inverte a lógica da justiça e pune quem cobra seus direitos.

Especialistas em direito trabalhista apontam que uma demissão motivada por retaliação a uma denúncia legítima de ilícito ou violação de direitos (como o atraso salarial) pode ser considerada abusiva e discriminatória. A trabalhadora tem o direito de buscar a anulação na Justiça do Trabalho, pleiteando indenizações por danos morais.

O episódio lança luz sobre a vulnerabilidade dos profissionais de saúde que prestam serviço ao Estado via contratos terceirizados ou cooperativas e ressalta a importância da proteção ao denunciante para garantir a fiscalização e a transparência na aplicação dos recursos públicos.

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