O Amazonas foi destaque em cenário nacional durante o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia, realizado em Juazeiro, na Bahia, ao lançar oficialmente o Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (Pleapo/AM), nesta sexta-feira (17/10). A iniciativa é da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), com a finalidade de consolidar o estado como uma das referências brasileiras na construção de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da agricultura sustentável e de base orgânica.
O evento contou com a presença do secretário executivo do Conselho Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica do Amazonas (Ceapo) da Sepror, Alexandre Henrique Araújo, que representou o estado no lançamento do plano, além do engenheiro agrônomo Eduardo Rizzo, responsável pela coordenação do grupo que construiu o Pleapo/AM.
“O Plano dá visibilidade nacional ao Amazonas, fortalecendo a execução de políticas públicas voltadas à agroecologia e à produção orgânica. É um marco para os produtores e para o meio ambiente”, destacou Alexandre Henrique Araújo durante a cerimônia.
Oficialmente o Amazonas passa a ser o oitavo estado brasileiros a ter um Plano estruturado voltado para a Agroecologia e Produção Orgânica.
Sobre o Pleaplo
O Plano foi aprovado por unanimidade durante reunião conjunta dos Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Sustentável (Cedrs) e de Agroecologia e Produção Orgânica (Ceapo), realizada no dia 30 de setembro, no Parque de Exposições Dr. Eurípedes Ferreira Lins, durante a 47ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), em Manaus, em reunião conduzida pelo Secretário da Sepror e Presidente do Ceapo/AM, Daniel Borges.
“Esse Plano contempla diversos setores e nós do Governo do Amazonas, seguindo a determinação do governador Wilson Lima, estamos fortalecendo o Pleapo/AM. Estão todos de parabéns pela efetivação do Plano de Agroecologia e Produção Orgânica do Estado do Amazonas”, disse Borges.
O documento consolida diretrizes para o fortalecimento dos sistemas de produção orgânica e agroecológica, com foco na agricultura familiar, indígena, quilombola e em assentamentos da reforma agrária.
O plano estadual também valoriza a agrobiodiversidade e o conhecimento tradicional amazônico, reforçando o compromisso com o direito humano à alimentação saudável e adequada.
Fotos: Divulgação/Sepror