Gabriel Barbosa Almeida. Para o futebol, Gabigol. Para críticos mais severos quando está em má fase, apenas Gabriel Barbosa. O fato é que o atacante completa 23 anos em um período iluminado da carreira, já que atravessa a segunda temporada com muitas bolas na rede acumuladas. Pelo Flamengo, o aniversariante do dia chegou a 26 gols em 37 jogos, na última quarta-feira. Ou seja: está apenas a um gol do recorde pessoal, de 27 gols em 2018, pelo Santos.
Gabigol flertou com o “papel de vilão” ao desperdiçar duas oportunidades claras no primeiro tempo diante do Internacional, pela volta das quartas de final da Libertadores, no Beira-Rio; no segundo, já no fim, levou o time de Jorge Jesus ao empate (1 a 1) e sacramentou a vaga no torneio. Saiu como herói.
O camisa 9 do Rubro-Negro possui uma incrível média de 0,70 gol por partida, recheada a partir da chegada de Jesus: são 12 em 11 jogos neste período. Os números expressivos só aumentam a ansiedade da Nação quanto sua contratação junto à Inter, após o fim do empréstimo em dezembro.
– Não gosto muito de falar sobre isso (permanência em 2020), porque me perguntam toda hora. Não tem nada acertado. Creio que a diretoria tem feito um grande trabalho e está afim de me deixar focado nos jogos. Todos sabem da minha felicidade em estar no Flamengo, de estar buscando coisas grandes neste clube, que é do tamanho do universo – disse Gabigol na zona mista do Beira-Rio, onde Marcos Braz, vice-presidente do Fla, também se manifestou:
– O Gabriel é um atleta que interessa ao Flamengo e que está completamente conectado com a torcida. Na hora certa, iremos apresentar a proposta. A gente já vinha, há um bom tempo, conversando com a Internazionale de Milão, mas não entendi porque saiu com tanta contundência essas matérias nos últimos dias, pois já vinhamos fazendo isso e com esse cuidado. Até antes das tratativas do Balotelli, já estávamos em cima da questão Gabigol – comentou o dirigente.
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