Na próxima segunda-feira, dia 10 de novembro, das 8h às 19h, acontecerá o Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (FIINSA), considerado o maior da região, reunindo mais de 300 pessoas, com amplos debates, troca de saberes, feira de produtos da sociobiodiversidade e muito networking. O evento será realizado no Campus de Direito do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA).
O “FIINSA COP30 – Onde fazer fala mais alto” visa debater estratégias, oportunidades e desafios para um desenvolvimento sustentável e inclusivo na região amazônica, ouvindo empreendedores, investidores, lideranças comunitárias, organizações da sociedade civil, academia e setor público, e privado
“O FIINSA nasce da Amazônia para o mundo e não podíamos deixar o Festival fora dessa ampla agenda de debates em Belém, durante a COP 30 Aqui, quem vive e empreende na floresta mostra que é possível unir conservação, inovação e desenvolvimento. Nosso objetivo é mostrar que existe um ponto de virada para os negócios de impacto e para a economia de baixo carbono”, destaca Juliana Teles, co-fundadora do Impact Hub Manaus e uma das organizadoras uma das realizadoras do evento. Para mais informações, acesse: https://fiinsa.org.br/.
Capital resiliente e a economia de baixo carbono no centro do palco
A abertura está marcada para às 9h, na sala Terra Firme, com debates em torno da temática “Da Amazônia para o mundo: soluções reais para uma economia de baixo carbono”.
Em seguida, o painel moderado por Carlos Koury, diretor de Novos Negócios do Idesam e CEO da Amaz, com a participação de Paulo Reis, representante da Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (ASSOBIO); Denis Minev, investidor e diretor-presidente da Bemol; Sandro Soares, indígena do povo Baré e diretor financeiro do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira (Podáali); Marcia Soares, gerente Amazônia e Parcerias do Fundo Vale; e Melissa Sendic, program officer do fundo internacional Climate and Land Use Alliance (CLUA) vai abordar uma questão fundamental para a economia verde, o capital resiliente ajustado para a realidade da região.
A partir das 11h, o público acompanha um painel que fala sobre a importância de construir uma economia inclusiva. Com o tema, “Quem senta à mesa: equilibrando forças no ecossistema amazônico”, onde participarão José Damasceno, indígena do povo Karipuna e coordenador da Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque (UASEI); Bruna de Vitta, diretora do Departamento de Políticas de Estímulo à Bioeconomia do Ministério do Meio do Ambiente e Mudança do Clima (MMA); Tatiana Schor, chefe do Grupo de Sociedade Civil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Noanny Maia, empreendedora e fundadora da Cacauaré; Taciana de Carvalho Coutinho, coordenadora do Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PaCTAS). Quem mediará a conversa será Marcus Bessa, co-fundador do Impact Hub Manaus.
Programação da tarde
A sala Igapó será palco de três painéis: às 14h, “Cadê a indústria da Amazônia?”; às 15h30, “Se a bioeconomia é o caminho, por que ela ainda tropeça?”; e, às 17h15, “O que está funcionando? Caminhos reais para a autonomia econômica”.
Paralelamente, na sala Terra Firme, acontecem três rodas de conversa: às 14h, “Negócios no ritmo da floresta: como crescer sem atropelar culturas?”; às 15h30, “E quem fica? Juventude e os futuros das economias amazônicas”; e, encerrando a programação, às 17h, “Pontos cegos da nova economia da Amazônia: em que não estamos prestando atenção?”.
Entre os participantes confirmados estão Ilana Minev, presidente do Conselho de Administração da Bemol; Cláudio Puty, coordenador do Distrito de Inovação em Bioeconomia de Belém (DIBB); Joanna Martins, fundadora e diretora da Manioca; Luiz Brasi Filho, gerente da Rede Origens Brasil; Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre; Joana Oliveira de Oliveira, gerente de Pan-Amazônia e Bioeconomia no WRI Brasil; e Valcleia Lima, superintendente geral-adjunta da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
Mais sobre o FIINSA
O Festival de Investimento de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (FIINSA) é uma realização do Idesam e do Impact Hub Manaus, com correalização do CESUPA. Possui patrocínio do Fundo Vale, Soros Economic Development Fund, Bemol, CNP Seguradora e Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) da Suframa. O apoio é feito pelo Instituto Sabin, Bezos Earth Fund, Carbon Disclosure Project (CDP) e Amazon Investor Coalition. São parceiros o Projeto Saúde e Alegria, Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio), Rede Amazônidas pelo Clima (RAC), Centro de Empreendedorismo da Amazônia, Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto, Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus), Instituto Arapyaú e Casa Amazônia.
Sobre o Idesam
O Idesam é uma organização amazonense com atuação na Amazônia Legal desde 2004 e tem por missão promover a valorização e o uso sustentável de recursos naturais na Amazônia e buscar alternativas para a conservação ambiental, o desenvolvimento social e a mitigação das mudanças climáticas. Credenciado como Instituto de Ciência e Tecnologia, possui qualificação de Organização Social de Interesse Público (OSCIP). Dos reconhecimentos já conquistados, foi eleito a melhor organização ambiental da Região Norte pelo prêmio Melhores ONGs 2020 e 2023. Recebeu o Prêmio Empreendedor Social 2022, promovido pela Folha de São Paulo e Fundação Schwab, na categoria ‘Inovação e Meio Ambiente’ é credenciada como ator da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030). Para saber mais, acesse: www.idesam.org.
Sobre o Impact Hub Manaus
O Impact Hub Manaus carrega uma identidade profundamente amazônica. Com 10 anos de atuação, a organização busca fortalecer o ecossistema de empreendedorismo e inovação de impacto na região, promovendo programas de aceleração, investimentos, articulação comunitária, formações e eventos voltados à bioeconomia e inovação social. Desde 2015, conecta empreendedores, investidores, lideranças sociais e parceiros. Em sua primeira década, construiu uma comunidade com mais de 500 membros, apoiou mais de 3 mil empreendedores, investiu em mais de 40 negócios sociais, mobilizou mais de R$ 2 milhões em recursos e levou impacto a mais de 10 cidades da Amazônia Legal. Mais do que resultados, o Hub representa um movimento coletivo em prol de uma Amazônia inovadora, sustentável e protagonista, onde o desenvolvimento econômico caminha junto com a conservação ambiental e o fortalecimento de quem vive na região.





