Amazonprev garante segurança de investimentos após prisão de Banqueiro do Master

Manaus, Amazonas – Em meio à repercussão da Operação Compliance Zero da Polícia Federal (PF), que levou à prisão do banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, a Amazonprev (Fundação Amazonense de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Humanos) veio a público para tranquilizar a população e os segurados.

A autarquia, responsável pela previdência dos servidores do estado do Amazonas, assegurou que o investimento feito no fundo administrado pelo Banco Master não compromete as finanças públicas ou o pagamento dos benefícios.

Amazonprev afasta riscos ao Tesouro Estadual

Em nota oficial à imprensa, a Amazonprev foi enfática ao declarar que a aplicação financeira realizada “em fundo de investimento administrado pelo Banco Master não oferece quaisquer riscos ou interfere no pagamento de aposentados e pensionistas do estado do Amazonas”.

A fundação destacou a segurança e a legalidade de suas operações, ressaltando que:

Todas as aplicações em fundo de investimentos foram realizadas com instituições financeiras credenciadas pela Secretaria Nacional de Previdência Social.

A Amazonprev está acompanhando a questão junto ao Banco Central (BC).

A manifestação visa dissipar qualquer preocupação de que os recursos previdenciários do estado possam ser afetados pela investigação que apura a emissão de títulos de crédito falsos pelo Banco Master, cujas fraudes são estimadas pela PF em até R$ 12 bilhões.

Operação Compliance Zero e envolvimento de Fundos de Pensão

A Operação Compliance Zero foi deflagrada na terça-feira (data não especificada no texto original) e resultou na prisão de Daniel Vorcaro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, enquanto tentava deixar o país.

A PF cumpre mandados em diversos estados (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal e São Paulo) para combater o esquema de títulos de crédito falsos. O caso já levou ao afastamento do presidente e do diretor de Finanças do Banco Regional de Brasília (BRB).

A investigação da PF se estenderá também a bilionárias operações do Banco Master com fundos de pensão de diversos estados e municípios. O banco teria captado, pelo menos, R$ 1,9 bilhão somente com a venda de letras de crédito a previdências públicas. Entre os grandes compradores citados estão a Rioprevidência (Rio de Janeiro), a companhia de saneamento Cedae, o estado do Amapá e o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Maceió (Iprev).

Apesar do contexto nacional da investigação, a Amazonprev reforça a estabilidade e a integridade dos seus recursos, reiterando que o pagamento de aposentadorias e pensões no Amazonas segue garantido.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui