Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: atividades dos Centros de Convivência e Projeto Mais Vida impulsionam autonomia e qualidade de vida

Data foi proclamada pela ONU para conscientizar a sociedade sobre os direitos das pessoas com deficiência

Foto: Gabriel Bianchi / Seas

Um acidente de carro, em 1992, deixou como sequela uma lesão medular em Isis Maria de Freitas Palheta, no auge dos 32 anos. Hoje, com 65 anos, a aposentada é exemplo de superação neste Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro. A idosa é uma das participantes mais ativas do Centro de Convivência do Idoso (Ceci) Aparecida e do Projeto Mais Vida.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, para conscientizar a sociedade sobre os direitos das pessoas com deficiência (PcD).

No Amazonas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Combate à Fome (Seas), promove dignidade, bem-estar e apoio às pessoas com deficiência através dos Centros de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci Aparecida) e do Projeto Mais Vida, oferecendo atendimento gratuito aos indivíduos com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

A secretária da Seas, Kely Patrícia, ressalta a importância das atividades realizadas pelos Centros de Convivência e Projeto Mais Vida para as pessoas com deficiência, pois garantem a qualidade de vida à população.

“O trabalho desenvolvido nos centros reforça o compromisso do Governo do Amazonas em promover o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com deficiência. É por meio das atividades realizadas nos centros que muitas pessoas conseguem vivenciar transformações na sua saúde”, afirma.

Desde que sofreu a lesão medular, Isis Palheta enfrenta desafios diários em sua rotina, mas não se deixa abalar, pelo contrário: mesmo na cadeira de rodas, ela realiza atividades domésticas como lavar roupa, louça, passar pano e ainda dirige um carro adaptado.

Sua relação com o Ceci Aparecida dura mais de 15 anos, onde recebe o apoio dos profissionais e participa de inúmeras atividades realizadas, internas e externas, pelo Grupo de Convivência Futuro Melhor, encontrando superação e amigos. “O Ceci se tornou um lugar especial para mim”, declara.

Isis iniciou seu tratamento por meio do Projeto Mais Vida, há dois anos e segue em acompanhamento constante com os profissionais da unidade. A aposentada relata que o tratamento tem sido fundamental para sua qualidade de vida. Mesmo com as limitações, ela destaca que as sessões ajudaram a reduzir as dores. “Os fisioterapeutas são muito competentes e maravilhosos. Eles vão direto ao ponto do que a gente sente. Eu só tenho a agradecer”, afirmou Isis.

Para a fisioterapeuta do Mais Vida, Karla Priscila Figueiredo, Isis Palheta é um exemplo de superação e força, sempre buscando sua independência, colaborando nas propostas oferecidas aqui na fisioterapia.

“Ela é um exemplo para os pacientes que se encontram em reabilitação aqui no centro, para que tenham essa mesma força, esperança de ficarem bem, mesmo dentro de suas limitações, a fim de desenvolverem suas atividades diárias da melhor forma possível”, assinala.

Nos sete espaços, o atendimento vai além da recuperação física: são realizados acolhimentos, escutas e atenção humanizada. Para muitos, contar com profissionais comprometidos e sensíveis faz toda a diferença na busca por mais qualidade de vida.

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