Brasil veta almirante dos EUA e escancara a crise na Fronteira Amazônica

Brasil, com sua peculiaridade geopolítica, acaba de protagonizar mais um episódio de puro provincianismo: impediu a visita do almirante Alvin Holsey, comandante do Comando Sul dos EUA, ao Acre. Não à Disney da diplomacia, mas ao coração amazônico que, infelizmente, se tornou um epicentro de tráfico, leniência estatal e um ninho de ONGs que, sob o pretexto de “salvar o meio ambiente”, podem estar financiando agendas questionáveis.

Holsey, um oficial de alta patente responsável por toda a estrutura militar dos EUA na América Latina – do México às Malvinas – tinha um objetivo claro: entender o que de fato acontece naquelas terras, para além da extração de borracha e do misticismo esquerdista. No entanto, foi barrado. Uma mensagem clara de “aqui não, imperialista!”, que levanta mais perguntas do que respostas.

O Acre, antes motivo de piada nacional, agora se tornou um hub geopolítico. Não por méritos próprios, mas pelo que suas fronteiras permitem escoar: cocaína boliviana, ouro ilegal, dólares de origem duvidosa e, segundo fontes de inteligência americanas e brasileiras, até mesmo indivíduos ligados ao Hezbollah. Sim, o mesmo grupo que financia suas operações vendendo ilícitos na floresta.

A tríplice fronteira Brasil-Peru-Bolívia se transformou em um verdadeiro parque de diversões para o crime transnacional. Aqui, as atrações não são montanhas-russas, mas sim rodovias financiadas com dinheiro chinês, ONGs alemãs com agendas obscuras e pastores neopentecostais venezuelanos em busca de almas e dinheiro.

E as ONGs? Ah, as ONGs… Elas são os novos senhores feudais da floresta. Mantidas por bancos suíços e adolescentes suecos com crises de identidade, afirmam proteger o meio ambiente, mas acabam por facilitar o tráfico de pessoas, drogas e influência. São como um Greenpeace, mas com fuzil.

Não se trata de xenofobia, mas de prudência histórica. O Acre é hoje governado por um homem cujo sobrenome, Cameli, remonta às oligarquias sírio-libanesas que historicamente dominaram o comércio amazônico. Embora muitas famílias tenham contribuído positivamente, outras, sob o manto do “desenvolvimento local”, construíram redes de poder impermeáveis ao escrutínio público. O resultado é uma elite que comanda, mas não governa; que lucra, mas não presta contas.

O terremoto no Haiti em 2010 abriu uma nova e curiosa rota migratória que, surpreendentemente, passava por uma das regiões mais inóspitas e isoladas do Brasil. Por que alguém fugiria de Porto Príncipe para o Acre? A resposta é simples: existe uma infraestrutura conveniente para quem deseja entrar no país sem ser notado. Estradas abertas, fiscais de fronteira ineficazes e uma evidente falta de vontade política em investigar quem chega e por quê.

O que o governo brasileiro quis esconder ao barrar o almirante Holsey? Um Exército que parece ter se transformado em ONG? Uma floresta que virou pista clandestina? Ou um estado que já não se governa, mas é regido por facções, pactos e fundações obscuras?

O silêncio é ensurdecedor. E, como de costume no Brasil, quando o Estado se cala, o crime se manifesta alto e bom som. Neste caso, em três idiomas: espanhol, árabe e o português peculiar das milícias.

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