EUA lamenta mortes de policiais no Rio e se coloca “à disposição” para eliminar o grupo considerado narcoterroristas, Comando Vermelho

“President Donald J. Trump for Time Magazine in 2019” by Pari Dukovic, inkjet print, June 17, 2019 (printed 2020). National Portrait Gallery, Smithsonian Institution. Copyright 2019 Pari Dukovic. President Donald J. Trump for Time Magazine in 2019

O governo dos Estados Unidos (EUA) enviou uma carta, nesta terça-feira (4/11), ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, e se colocou “à disposição para qualquer apoio necessário” no combate ao tráfico de drogas.

No comunicado, o governo de Donald Trump enalteceu a atuação das forças de segurança do RJ e lamentou a morte de quatro policiais que “tombaram no cumprimento do dever” após a megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão.

O documento redigido em Washington e obtido pela coluna é assinado por James Sparks, do setor de Repressão às Drogas do Departamamento de Justiça dos EUA. Diz a mensagem:

“É com profundo pesar que expressamos nossas mais sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais que tombaram no cumprimento do dever, durante a recente Operação Contenção no Complexo do Alemão.

Sabemos que a missão de proteger a sociedade exige coragem, dedicação e sacrifício, e reconhecemos o valor e a honra desses profissionais que deram suas vidas em defesa da segurança pública.

Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do estado e nos colocamos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário.

Receba, senhor secretário, nossos votos de força e consolo diante dessa irreparável perda. James Sparks, Drug Enforcement Administration.”

Governo Castro faz pedido a Trump

Como mostrou a coluna, a administração de Cláudio Castro enviou um documento ao governo Trump solicitando que o Comando Vermelho sofra sanções da Casa Branca e seja classificado como organização terrorista.

O governo Lula, contudo, é contra classificar facções do narcotráfico como terroristas, sob alegação de desalinho com o que determina a legislação brasileira.

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