Ex-jornalista do Metrópoles é acusado de divulgar notícia falsa que levou a prisão de Filipe Martins e Direita pede punição

A polêmica sobre a prisão do ex-assessor da Presidência, Filipe Martins, ganhou novos contornos após o desmentido oficial do governo dos Estados Unidos. O debate público e a defesa de Martins têm focado agora nas reportagens que inicialmente sustentaram a tese de que ele havia fugido para os EUA, levantando acusações contra o jornalista que veiculou a informação.

A Reportagem e a Prisão
A prisão preventiva de Filipe Martins, ocorrida em fevereiro de 2024, foi motivada, em parte, pela suspeita de que ele teria viajado para Orlando, nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022, na comitiva de Jair Bolsonaro.

Essa suposta viagem foi primeiramente divulgada em uma coluna do jornalista Guilherme Amado (publicada em 4 de outubro de 2023), que citava um registro de entrada de Martins nos EUA, supostamente retirado do sistema migratório americano. A reportagem e a alegação de que Martins estava em local incerto foram usadas como base para a Justiça brasileira justificar a necessidade da prisão.

A retificação Oficial do governo americano


A defesa de Martins sempre negou a viagem, apresentando provas robustas de que ele estava no Brasil (no Paraná) na data em questão. A controvérsia se intensificou quando a U.S. Customs and Border Protection (CBP), órgão de fronteiras dos EUA, se manifestou.

A CBP confirmou que o registro que apontava a entrada de Martins em Orlando era impreciso ou falso e que ele não havia viajado para o país. Em nota, a agência condenou o uso indevido dessa informação para a prisão do ex-assessor e anunciou uma investigação interna para apurar como o dado incorreto foi inserido no sistema.

Acusações de “Falsificação” Contra a Imprensa
O texto original da matéria ressalta a principal crítica levantada pela defesa de Martins e seus apoiadores:

“A questão é: COMO O SERVIÇO DE MIGRAÇÃO AMERICANO (conhecido por sua eficiência) HAVERIA DE COMETER UM ERRO TÃO GROSSEIRO? No debate público, se constata que houve uma adulteração, uma falsificação e não um ‘erro’.”

Essa linha de raciocínio sustenta que a reportagem de Guilherme Amado baseou-se em uma informação adulterada, e não em um mero erro administrativo, acusando o jornalista de ter divulgado uma notícia falsa que levou um investigado à prisão.

Após o desmentido do governo americano, Martins foi solto em agosto de 2024 e atualmente cumpre medidas cautelares. A defesa continua a buscar a responsabilização de quem teria criado e inserido o registro falso no sistema migratório americano, o que, para eles, evidenciaria que houve uma armação para incriminar o ex-assessor.

Como a comprovação de um registro migratório falso pode afetar a validade das provas em outros processos que dependem de dados governamentais?

A Abraji chegou a divulgar nota defendendo o suposto crime do dito jornalista.

O que disse de falso o jornalista, veja

Este foi o dia em que Guilherme Amado celebrou a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que prendeu Filipe Martins em fevereiro de 2024, por ordem de Moraes.

Lembrando: tudo começou com sua matéria FALSA, alegando que Filipe havia “fugido”para os EUA em dezembro de 2022.

Esse “jornalista” militante mentiu várias vezes.

Fez matérias contra Felipe Martins como também contra os empresários em um grupo de WhatsApp.

Ambas foram usados por Morais para usar a polícia política para invadir a casa de inocentes. @cabogilberto

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