Gilberto Gil o coitadinho e exemplo dos jovens da esquerda já foi condenado e internado por uso de maconha e afirmou ter sido usuário até os 50 anos

Entre os tantos temas abordados em mais de duas horas de sabatina promovida pelo jornal ”Folha de S.Paulo”, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, causou frisson na platéia ao se posicionar positivamente, e de maneira enfática, à descriminalização da maconha.

O assunto veio à tona quando chegou à mesa de entrevista uma pergunta escrita, vinda da platéia: ”O senhor ainda fuma maconha?”, leu o mediador Marcos Augusto Gonçalves. ”Não, parei quando fiz 50 anos”, respondeu o ministro, que tem 62 anos.

Gil observou que ”todo mundo sabe” do posicionamento dele sobre o assunto. Durante os mais de 40 anos de carreira, ele nunca se furtou a discutir o assunto. ”Sou a favor da transformação de um problema policial num problema de saúde”, ponderou o ministro.

Gil foi preso em 1976 por porte de maconha. Na ocasião, disse ao juiz que a maconha não lhe fazia mal, nem o levava a fazer o mal. ”Por que ser proibido? Para que tráfico, traficante e toda essa cadeia extraordinária que é gerada pela proibição?”, questionou o ministro.

”(Com a legalização) o governo poderia fazer políticas de desestímulo ao uso, como é feito com o fumo”, sugeriu. ”Claro que é difícil, mas ainda assim deve ser recompensador.

É um progresso socialmente interessante.”

Condenado

Em 1976. Sala de uma vara criminal da Justiça em Florianópolis. Gilberto Gil, um dos maiores ídolos da Música Popular Brasileira e ícone da esquerda Faz o L, foi denunciado pelo Ministério Público e julgado após prisão em flagrante por consumo de maconha.

Em sua defesa, o cantor e compositor alegou dependência física e psicológica.

A palavra final coube ao juiz Ernani Palma Ribeiro: o réu, Gilberto Gil, seria internado no Instituto Psiquiátrico São José.

O julgamento está documentado no filme Os Doces Bárbaros, do diretor Jom Tob Azulay. O juiz começou a lavrar a sentença ditando para o escrivão: “Gilberto Gil declarou que gostava da maconha e que seu uso não lhe fazia mal e nem lhe levava a fazer o mau”. E concluiu pela internação. A “erva maldita”, nas palavras do MP, era mais maldita do que nunca.

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