“ WILSON LIMA E A NECROPOLITICA BELICISTA DO RJ! “

📊 Análise Política

Por: Rafael Medeiros | TREZZE Comunicação Integrada

O Populismo Penal e o Espelho de Exceção de Wilson Lima e a Apologia à Letalidade Policial no Rio de Janeiro

Com a recente e fatídica megaoperação policial na “Cidade Maravilhosa”, que, segundo a Defensoria Pública, resultou em mais de 130 mortes, reacende o debate sobre a política de segurança pública no Brasil e a perigosa onda de populismo penal que permeia o cenário eleitoral. Enquanto especialistas e a sociedade civil classificam a ação como uma chacina e exigem explicações para a desproporcional letalidade – em contraponto à apreensão de pouca quantidade de drogas e fuzis, conforme o noticiado –, o Governador Cláudio Castro (PL) a celebrou como um “sucesso”.
Neste contexto de polarização e espetacularização da violência, a manifestação de apoio do Governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), à postura de Castro emerge como um sinal de alarme. O elogio de Lima à “operação bem-sucedida” no Rio de Janeiro não é um simples ato de solidariedade política, mas sim um endosso explícito à lógica da guerra e da exceção como estratégia de governo e, mais perigosamente, como plataforma eleitoral.

A Política do Medo e a Imunidade Eleitoral

A crítica central dos analistas e cientistas sociais reside na instrumentalização da segurança pública para fins eleitorais. A postura “belicista, armamentista e genocida”, como apontado na reflexão, tem sido a tônica de gestões que buscam garantir o voto da classe média atemorizada e o apoio do eleitorado alinhado ao bolsonarismo.

Ao defender a “operação” fluminense, Wilson Lima sinaliza para o eleitorado amazonense que está disposto a endurecer sua política de segurança, priorizando a repressão violenta em detrimento de estratégias complexas de inteligência, investigação e prevenção social – estas últimas, respaldadas por especialistas.

O fato de Wilson Lima, assim como Cláudio Castro, responder a inúmeros processos judiciais e ter o risco de prisão como um pano de fundo em caso de não eleição ao Senado em 2026, oferece uma lente cínica sobre sua motivação. A imunidade parlamentar, garantida por um novo mandato, surge como um “salvo-conduto” judicial. Nesse cálculo político-penal, o elogio a uma política de segurança comprovadamente falida e letal, que transforma as periferias e favelas em zonas de conflito, serve a um propósito muito pessoal: a autopreservação política e judicial.

“ A geo política de Trump como jabuti por debaixo da carne mais barata do Brasil: “

Notem que todas as falas dos governantes que apoiaram a operação desastrosa proferem em seus discursos a palavra TERRORISMO, TERRORISTAS. Isso é uma tentativa clara de forçar a mão pressionando a mudança das leis brasileiras para classificar organização criminosa como FACÇÃO TERRORISTA, o que imediatamente acionaria a polícia do MUNDO para uma invasão ou pretexto geo político para uma tomada de território no Brasil chefiada pelos Estados Unidos que se utiliza de sua lei interna para capturar soberanias alheias.

Wilson Lima como um péssimo ator já proclamou por diversas vezes TAL APITO DE CACHORRO ouvido e monitorado com toda certeza pelo pentágono. A Argentina já colocou sua tropa na fronteira com o Brasil, lá existe uma recente base americana a pouco inaugurada. Observem as movimentações e fiquem de olho nas movimentações e alertas claros!

A legislação específica que trata do terrorismo no Brasil é a Lei nº 13.260/2016 (Lei Antiterrorismo). O texto ressalta que a premissa para classificação sempre se dá por questão ideológica ou atuação política e sem objetivo de enriquecimento econômico.

A Segurança Pública como Espetáculo Eleitoral

Especialistas em segurança pública e sociólogos têm consistentemente advertido que operações de alta letalidade, batizadas como “chacinas” por observadores e defensores de direitos humanos, são, na prática, um “teatro eleitoreiro”. Elas não resolvem a raiz da criminalidade organizada, mas criam um espetáculo de força bruta que agrada momentaneamente uma parcela da opinião pública.

O alinhamento de Wilson Lima com essa bandeira é uma adesão à tese de que “é isso ou é cadeia”, transformando o sofrimento e a morte da população mais vulnerável e, inclusive, dos próprios policiais empenhados em ações de alto risco, em combustível eleitoral. É uma aposta na emoção do medo e na simplificação do problema complexo da segurança, vendendo a “solução” rápida da bala.

O Governador do Amazonas, ao parabenizar o Rio de Janeiro, está essencialmente dizendo: “farei o mesmo no Amazonas, se for preciso, para garantir minha sobrevida política”. A implicação é que Manaus, e especialmente suas comunidades mais pobres, podem se tornar o palco da próxima “operação bem-sucedida” a serviço de uma campanha ao Senado, repetindo o ciclo de violência e impunidade.

A reflexão que se impõe é: até que ponto a busca por imunidade política justifique o endosso e a replicação de políticas de segurança que violam os direitos humanos e são ineficazes no combate à criminalidade, conforme amplamente atestado por estudos e organismos internacionais?

O populismo penal não é apenas uma má política; quando se manifesta como apologia à letalidade policial e à chacina, ele se torna uma ameaça à democracia e ao Estado de Direito. Cabe ao povo do Amazonas, e ao eleitorado brasileiro em geral, discernir o “teatro eleitoreiro” da verdadeira segurança pública, barrando gestores que veem na morte a sua única chance de sobrevivência política.

A Cidade Maravilhosa nesse capítulo que está mais para eleitoreiro, pode não ser tão maravilhosa se o eleitor decidir não mandar esses gestoras para à cadeia, mas se o espetáculo prevalecer serão mais 8 anos de necropolitica sustentados por mim e por você, caro leitor! E no Amazonas temos um apresentador de TV que já sabe como hipnotizar seus “telespec – eleitores!”

Por Rafael Medeiros | TREZZE Comunicação Integrada.

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