Alessandra Campêlo pede convocação de concursados em Tonantins no Amazonas

AMAZONAS – A convocação de aprovados em concursos públicos voltou à pauta da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Desta vez foi a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) que apelou pela nomeação de servidores no município de Tonantins (a 872 km de Manaus em linha reta).

 

 
As denúncias chegaram ao conhecimento da deputada por meio da vereadora Suelem Lofiego, do MDB de Tonantins, que esteve na sede do Poder Legislativo Estadual na última segunda-feira, 28, em busca de apoio para uma série de reivindicações.
 
Segundo a deputada, a administração do município estaria priorizando a contratação de funcionários de empresas terceirizadas em detrimento ao chamado dos concursados, entre eles técnicos de enfermagem, vigias, serviços gerais, artífices e outros servidores da área administrativa.
 
“Quero aqui fazer um apelo ao prefeito Curica para que convoque os trabalhadores concursados lá em Tonantins. Assim como em Manaus ou qualquer município, são pessoas que estudam, que se preparam, que muitas vezes largam o emprego que têm na esperança de assumir um concurso para o qual foram classificados, foram aprovados e que estão esperando, alguns há mais de dois anos para serem chamados”, enfatizou Alessandra.
 
Embora tenha clamado pelos concursados, a parlamentar também pediu que o prefeito de Tonantins observe também a situação dos temporários em virtude da onda de desemprego que assola o País, principalmente as pequenas cidades.
 
“A prefeitura tem vários contratos temporários, trabalhadores terceirizados que precisam ser substituídos por trabalhadores concursados. A gente sabe que o desemprego no interior do Estado é mais grave do que aqui em Manaus. E mais: há casos em que mesmo mantendo os temporários a prefeitura precisa chamar os concursados porque há uma necessidade de pessoas para o atendimento na área da saúde, na área da educação em diversas outras áreas”, concluiu a líder do MDB.
 
A deputada disse que vai aguardar o cumprimento da lei federal de ingresso no serviço público para que não necessite adotar “medidas mais drásticas”, como representações ao Ministério Público do Estado (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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