“Lula é como o ladrão de carro, que rouba e continua roubando porque sabe que dificilmente será preso”, afirmou Alckmin

Durante entrevista concedida à rádio CBN, em 2006, o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse que o presidente Lula está com a credibilidade arranhada depois das denúncias de envolvimento de vários petistas no caso do dossiê contra políticos tucanos. E, subindo o tom das críticas, comparou o presidente a um “ladrão de carro”. “É como o ladrão de carro, que rouba e continua roubando porque sabe que dificilmente será preso”, afirmou.

“O que nós vemos diariamente é a corrosão da credibilidade do presidente. Acho que ninguém mais acredita no Lula”. Alckmin disse que o presidente precisa dar respostas à população sobre o episódio do dossiê. “Mensalão, valerioduto e agora R$ 1,7 milhão que ninguém sabe de onde veio para comprar um dossiê e prejudicar a minha campanha. E o presidente diz, mais uma vez, que não sabe de nada. É muito triste o que está acontecendo no Brasil”.

O ex-governador de São Paulo disse não acreditar que o esquema tenha sido armado por uma única pessoa. “Todo esse esquema foi muito bem elaborado. Envolve diretores de bancos, presidência do partido, gente ligada à campanha. É tudo bem orquestrado. Conta com toda uma estrutura montada.”

Alckmin assegurou que não usará as denúncias para benefícios eleitorais. “Eu não levo essa questão para o lado eleitoral. Para mim, isso tudo é questão de princípio”. Na avaliação do tucano, as denúncias contra os petistas se repetem devido à impunidade.

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