O raio caiu duas vezes no mesmo lugar, aliás, deu foi “cria” na mesma academia. O faixa azul Kalebe Henrique Sartarelli Pereira, aluno do professor Melqui Galvão, repetiu o feito do fenômeno Mica Galvão ao finalizar, como faixa Azul Juvenil, um atleta da categoria Preta Adulto meio-pesado durante o evento Amazon Abu Dhabi de Jiu-Jítsu.
O campeonato ocorreu na noite da última quinta-feira (14/11), no Centro de Convenções Vasco Vasques, na capital amazonense. A vitória por finalização em estrangulamento sobre o faixa preta Willian Ragnarok (filial Nabil) confirma a excelente fase do manauara de apenas 16 anos, que é a nova joia da equipe liderada por Melqui Galvão em Jundiaí-SP (BJJ College), academia que é verdadeiro exército de campeões de jiu-jítsu.
“Missão cumprida em Manaus”, disse o menino prodígio, que veio à terra natal especialmente para lutar no evento organizado pelo empresário Robert Pato. “Na semana que vem já retomamos os trabalhos na Escola Melqui Galvão de Jundiaí”, concluiu Kalebe Henrique, que agradeceu o suporte do Coach Macley Silva, que lidera a base da academia em Manaus.
O jovem atleta é patrocinado pela Kingz Kimonos Brasil. Em Manaus, conta com apoio do vereador Allan Campelo e da deputada estadual Alessandra Campelo – ele visitou o gabinete de ambos durante essa curta passagem pela terra natal. A meta mais ambiciosa de Kalebe para o início do ano é a disputa do Campeonato Europeu de Jiu-Jítsu.
Repetiu o colega de equipe
Com o triunfo sobre Ragnarok, o juvenil Kalebe Henrique reeditou o feito do colega Mica Galvão, ocorrido no dia 13 de janeiro de 2029, em São Paulo, na super luta do evento chamado de Orange League Brasil. A competição era uma espécie de caça talentos para a prestigiada Copa Pódio.
Foi a partir daquele combate que Mica, que na época já era uma fera na faixa azul e vinha de seguidas conquistas nos tatames do Amazonas e do Brasil, consolidou sua condição de fenômeno do jiu-jítsu internacional ao vencer o faixa preta Leandro Rounaud Lima, o “Ronaldinho.
A luta em si já era uma atração à parte, devido ao inusitado confronto entre um faixa azul e um preta – acontecimento raro num campeonato de jiu-jítsu. Ambos os atletas são oriundos de academias com sede em Manaus. Mica, então com 15 anos, integrava a equipe do pai, o faixa preta Melqui Galvão, e na época fazia treinamentos nos Estados Unidos. Já Leandro, então com 23 anos, era uma das feras reveladas no Club Pina, do bairro do Japiim.
