São Paulo, 13 setembro de 2025 – Luisa Stefani e Timea Babos são as primeiras campeãs da história do SP Open. A brasileira e a húngara conquistaram neste sábado o título de duplas depois de uma grande final contra a dupla formada pelas também brasileiras Ingrid Martins e Laura Pigossi no Parque Villa-Lobos. Elas foram as primeiras tenistas a levantarem o troféu feito pelo joalheiro Ara Vartanian, inspirado no Marco Zero de São Paulo.
A conquista é a primeira de tenistas brasileiras em duplas no Brasil depois de 39 anos. O último título de brasileiras nas duplas em um torneio no Brasil havia sido no Guarujá, em 1986, com Niege Dias e Patricia Medrado.
Cabeças de chave número 1 do WTA 250 da maior cidade das Américas, Stefani e Babos venceram de virada a final disputada na Quadra Central Maria Esther Bueno, com parciais de 4/6 6/3 e 10-4, em 1h29.
As brasileiras se emocionaram e mostraram muito respeito na cerimônia de premiação e exaltaram a importância do momento para o tênis brasileiro, em especial, o tênis feminino.
“Esta semana aqui é muito mais do que um título. Isso aqui é muito grande, é um passo gigantesco no caminho certo do futuro do nosso tênis brasileiro, especificamente, o tênis feminino brasileiro”, disse Luisa.
“Olha o que a gente fez no Parque Villa-Lobos essa semana. Tem sido realmente um momento muito especial, e estou super feliz de fazer parte dessa história e a gente não para por aqui. Tem muito mais coisa boa vindo pela frente!”, completou.
Tenistas brasileiras ressaltam emoção com final e realização do SP Open
Na entrevista coletiva, Luisa reforçou a emoção de conquistar um título em casa e dividindo a quadra com outras duas brasileiras, que são amigas dela no circuito.
“É indescritível. Senti muitas emoções ali na quadra, deu para ver. Foi emocionante, claro, por ser uma final, pelo título, mas principalmente por ser contra a Lau e a Gri. Foi um jogo tenso do começo ao fim, não foi fácil jogar, não aproveitei todos os momentos, mas no tie-break consegui relaxar um pouco mais e jogar melhor”, disse Luisa.
“As emoções são enormes porque essa semana foi especial demais. Há seis meses a gente fala do SP Open e chegar aqui, viver uma semana mágica e ainda terminar com o título é a cereja do bolo. Vai levar alguns dias pra eu absorver tudo: o carinho do público, o trabalho da organização, todo mundo nos bastidores. O Brasil merece um torneio desse porte, São Paulo merece. Saio daqui muito grata, me sentindo amada e orgulhosa de todo mundo que fez isso acontecer”, concluiu.
“Foi uma semana sólida. Nem sempre jogamos o nosso melhor tênis, mas mantivemos a calma nos momentos decisivos, e isso fez a diferença. A torcida foi incrível, a organização também”, disse Timea Babos.
“Foi minha primeira vez em São Paulo, e o que mais me marcou foram as pessoas. Na Europa às vezes esquecemos de aproveitar a vida, e aqui sinto que todos gostam de ser felizes. Todo mundo tenta ajudar, mesmo sem falar a mesma língua. Isso é especial. Saio daqui com o coração cheio”, completou.
Após a partida, Laura Pigossi e Ingrid Martins falaram sobre a derrota na final do SP Open e a sensação com a qual elas saem do torneio na capital paulista.
“Para nós, jogar uma final em casa, ter essa oportunidade contra adversárias incríveis, como pessoas e jogadoras, é especial. Claro que a derrota bate, não estamos satisfeitas. Até o final do jogo, estávamos segurando o choro. Era um torneio importante para nós, uma final importante, e a gente queria muito vencer. Mas ao mesmo tempo, temos que olhar o lado positivo: fizemos uma ótima semana, jogamos de igual para igual com jogadoras que têm título de Grand Slam. Então precisamos reconhecer e nos parabenizar pelo que conquistamos”, disse Laura.
“Como a Laura falou, não existe boa ou pior derrota. Mas nós demos tudo de nós. Foi uma ótima semana de trabalho com a Laura; fazia tempo que não jogávamos juntas. Competir em alto nível, em São Paulo, com essa torcida e contra jogadoras tão fortes é sempre positivo. Levaremos não só o resultado, mas as memórias e tudo o que sentimos essa semana para o resto da vida”, completou Ingrid.
Rakotomanga Rajaonah e Tjen decidem o título de simples do SP Open
O SP Open terá como campeã uma estreante na galera de conquistas de WTA 250. A francesa Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah, de apenas 19 anos, a indonésia Janice Tjen, de 23, decidem neste domingo, a partir das 15h, o título de simples na Quadra Central Maria Esther Bueno.
Tenista da nova geração francesa, Rakotomanga Rajaonah derrotou neste sábado a mexicana Renata Zarazua por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/2, em 1h21. Depois da semifinal, ela lembrou que esteve perto de ser eliminada na primeira rodada. Desde então, não perdeu mais nenhum set no torneio.
“É uma experiência completamente nova e estou muito feliz com isso. Ainda não consigo acreditar. Na primeira rodada, eu estive a um ponto de perder, então estar aqui agora é simplesmente maravilhoso”, disse a francesa.
“Sinceramente, depois da primeira partida. Eu estava perdendo por 5-0 no terceiro set, com match points contra mim, mas consegui virar e vencer. Isso me deu muita confiança para o resto da semana”, completou.
Em ascensão na segunda temporada jogando o circuito profissional depois de se formar em sociologia pela Pepperdine University, nos Estados Unidos, a indonésia Janice Tjen conseguiu mais uma vitória sem ceder sets na semifinal contra a britânica Francesca Jones e fechou com parciais de 7/6(0) e 6/3, em 1h34.
Tjen se tornou a primeira tenista da indonésia em uma final de WTA em 23 anos. A última havia sido Angelique Widjaja, campeã na Tailândia em 2002.
“Eu conheço um pouco a Angelique Widjaja, já tive a oportunidade de encontrá-la algumas vezes e conversar um pouco com ela. Me sinto muito sortuda por isso. Essa final significa muito — não só para mim, mas para o meu país, para a Indonésia e para todas as crianças que sonham com isso”, disse sobre a marca superada.
“Todo jogo tem seus desafios, não só uma final. Claro que amanhã tem mais em jogo e seria incrível conquistar o título, mas, por enquanto, estou apenas processando o que aconteceu hoje, analisando com meu técnico o que podemos melhorar e me preparando para jogar ainda melhor”, completou sobre a possibilidade do primeiro título.
Vitória Miranda e Luiz Calixto fazem exibição de Wheelchair Tennis no SP Open
O SP Open realizou neste sábado uma exibição com Wheelchair Tennis neste sábado na Quadra 1 do Parque Villa-Lobos, com a presença de jovens talentos do tênis.
Participaram da exibição Vitória Miranda e Luiz Calixto, brasileiros que são campeões de Grand Slam juvenil no tênis em cadeira de rodas.
Os dois jogaram com Nauhany Silva, a Naná e Pietra Rivoli, duas das jovens tenistas que disputaram o WTA 250 da maior cidade das Américas.
Mais informações sobre o evento
O SP Open conta com o patrocínio máster de Claro e Heineken 0.0, além de ALLOS, Shopping VillaLobos e BRB. Também apoiam o evento marcas como Prudential, Atvos, B3, Seara Gourmet, Ademicon, Tegra Incorporadora, Revo, Engie, Oncoclínicas, Faixa Azul, Farmacêutica EMS, World Wine, Zetaflex, BlueFit Academia, Melitta, Liquidz, Grey Goose, Águas Prata, Trousseau e Giovanna Baby. As marcas esportivas oficiais são Slyce e ASICS, com Wilson como fornecedora de bolas e a Lider fornece o mobiliário para o Ace Club. O evento é incentivado pelo Ministério do Esporte, via Lei de Incentivo ao Esporte, e conta com apoio da Prefeitura de São Paulo, via SPTuris
Realização: IMM
Promoção: ICT
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Foto: Timea Babos e Luisa Stefani (Fotojump)