No meio de dispensas no início de temporada, a diretoria da categoria de base do Flamengo se reuniu para traçar o planejamento, decidir quais jogadores continuarão e quais serão dispensados para procurarem outros clubes.

No total, 27 atletas, entre as categorias Sub-14 e Sub-20, foram comunicados que não ficarão em 2020, entre eles, a diretoria tratou de dispensar cinco sobreviventes da tragédia do Ninho do Urubu, que aconteceu em fevereiro de 2019 e vitimizou dez pessoas.

São eles: Caike Duarte Pereira da Silva (2005), Felipe Cardoso (2003), João Vitor Gasparin Torrezan (2005), Naydjel Callebe Boroski Struhschein (2005) e Wendel Alves Gonçalves (2005).
As avaliações internas de cada atleta levam em consideração, principalmente, parte técnica e projeção no Flamengo. Como os 27 não foram aprovados em todos os critérios acabaram sendo desligados para procurarem outros clubes. Além disso, a diretoria da categoria de base entende que a liberação desses respectivos atletas é uma forma de fazer com que eles encontrem um time aonde possam atuar mais e darem sequência à sua formação e desenvolvimento como jogadores.
Os comunicados são feitos pelos supervisores das categorias que os jogadores estavam atuando e sempre por telefone, já que são atletas do Brasil inteiro.
Cada supervisor comunica aos familiares dos atletas de sua respectiva categoria, como acontece nos demais clubes brasileiros.
Condenado na Justiça
A Justiça determinou que o Flamengo pague pensão de R$ 10 mil às famílias dos jovens da base do clube que morreram no incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro deste ano. A diretoria do Flamengo já recorreu à decisão.
De acordo com reportagem da revista Época, o juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acatou pedido feito pela Defensoria Púlica e decidiu que o clube pague a indenização a cada pessoa responsável na família (pai, mãe ou responsável legal) das vítimas fatais. O não cumprimento da medida gera multa de R$ 1 mil por dia.
 





