“Um País baseado em tecnologia será ponta de lança do desenvolvimento”, Marcos Pontes, leia a entrevista

Em 29 de março de 2006, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro a ir ao espaço com a Missão Centenário – nomeada em homenagem ao voo inaugural de Santos Dumont com o 14-Bis. Quase 13 anos após aquela data histórica, o paulista de Bauru chega ao cargo de ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) disposto a colocar sua experiência como astronauta, engenheiro e tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) a serviço do povo brasileiro.

Em entrevista ao portal Planalto, ele coloca como prioridades da pasta o fortalecimento da Agência Espacial Brasileira (AEB) e dos centros de lançamentos de satélites no Brasil, além de promover o lançamento de foguetes neste ano. Na visão do ministro, um dos desafios é a conclusão dos lançadores com propelente líquido, em desenvolvimento no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização ligada ao Comando da Aeronáutica.

“Nós precisamos, primeiro, melhorar o resultado de projetos. Isso significa trabalhar com mais eficiência com o que nós temos. E também pleitear, através dos resultados obtidos, mais orçamentos que possam ser aplicados nessa área [o programa espacial]”, destacou o ministro. “É importante você usar o que tem. Então, é importante também para motivar as pessoas que trabalham e já veem algum resultado prático de tudo isso.”

No Dia do Astronauta, o ministro revelou ter um desejo: ver mais brasileiros seguindo seus passos e indo ao espaço. Para que isso aconteça em um futuro próximo, Pontes pretende desenvolver as bases de uma política espacial mais moderna e eficiente. “Gostaria, sem dúvida nenhuma, não só de dar o início a essa situação, mas também de participar do treinamento”, afirmou.

Entrevista

Planalto: Ministro, a gestão do senhor começou agora, na semana passada. Uma das autarquias que são vinculadas ao ministério é a Agência Espacial Brasileira (AEB). O senhor tem um conhecimento muito grande nessa área. Quais são os planos para esse órgão e como o senhor pretende usar sua vivência na área para desenvolver as atividades espaciais do País? Também emendo: vai ter um novo astronauta no País?

Ministro Marcos Pontes: Olha, com a Agência, logicamente, por toda a minha ligação com isso, trabalhando décadas nessa área, eu tenho um carinho muito especial. Não esquecendo dos outros, mas, logicamente, é uma área que eu tenho muito carinho e nós temos muitos planos para a nossa agência. Lembrar que nós temos o Programa Espacial Brasileiro, é um programa antigo, muitas vezes o pessoal não se lembra disso, mas é um programa que começou lá na década de 1960 e que, ao longo do tempo, nós desenvolvemos plataformas de lançamento, a própria construção de satélites, de cargas úteis no Brasil e o desenvolvimento de foguetes. Agora, nós não temos o sucesso que nós gostaríamos de ter. Nesse sentido, nós precisamos, primeiro, melhorar esse resultado de projetos. Isso significa trabalhar com mais eficiência com o que nós temos. E também pleitear, através dos resultados obtidos, mais orçamentos que possam ser aplicados nessa área.

Nós temos uma luta grande aí para ter os nossos lançadores com propelente líquido etc., então isso tem sido feito pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço. Nós temos o INPE com uma infraestrutura muito boa para testes de satélites e integração de satélites. Para a construção de satélites nacionais, nós temos a [base de] Alcântara e a Barreira do Inferno, com capacidade de lançamento de foguetes. A Barreira do Inferno, lógico, mais restrita, em foguetes bem menores, mas a Alcântara, sim, com mais possibilidades. Então, para este ano, a gente pretende colocar já em prática, com o que nós temos, alguns lançamentos já para que, em foguetes, da capacidade que nós temos. É importante você usar o que tem, então é importante também para motivar as pessoas que trabalham e já veem algum resultado prático de tudo isso.

Nós temos essa dualidade em aplicações militares e civis no programa. Então nós vamos dar um enfoque, através da agência espacial, bastante grande em pesquisa, na parte civil também do programa. A parte militar mais ligada à Força Aérea também tem um enfoque dado pela Força Aérea, e eu espero que, em um futuro médio, nós consigamos ajustar todo esse programa, ter uma base, a base de Alcântara, o Centro de Lançamento de Alcântara já operacional e com lançamentos comerciais acontecendo, integrando a comunidade dentro do centro, que é importante essa parte também, o desenvolvimento econômico e social da região. E que nós tenhamos aí a preparação de um segundo astronauta ou mais. E eu gostaria, sem dúvida nenhuma, não só de dar o início nessa situação, mas também de participar do treinamento, por que não, né?

Quais são os principais objetivos da sua gestão para esses primeiros 100 dias? Já existe uma prioridade para esse período?

Existe. Nós trabalhamos em três frentes nesses primeiros 100 dias. A primeira delas é, junto com outros ministérios, uma ferramenta de suporte técnico para desenvolvimento de sistemas ou testes de sistemas para dessalinização. Então, a ideia é que nós possamos construir uma instalação de testes usando um poço já construído. Ou seja, já existente, em que nós pegamos essa água salobra, possamos tratar essa água com vários tipos de máquinas diferentes em que possa ser trocada, medir qual a energia consumida, qual a vazão, qual a qualidade da água e assim por diante. Uma série de medidas que precisamos fazer com essas máquinas, fazer um comparativo de vários tipos de máquinas e fornecer esses dados para o desenvolvimento regional, o Ministério de Desenvolvimento Regional, e outros ministérios que vão trabalhar então na implantação do sistema de segurança hídrica na região. Então, o Ministério de Ciência e Tecnologia, a gente preparou tudo isso para ser uma ferramenta de suporte aos outros setores do governo como Agricultura, Indústria, Desenvolvimento Regional, Saúde e assim por diante.

Nesses primeiros dias, eu já vi o senhor citando o acesso à banda larga, em regiões remotas principalmente, como um dos grandes desafios da pasta na sua gestão. Como é que a gente faz para ampliar a oferta da tecnologia nessas regiões mais distantes do País?

Essa é a nossa segunda frente de trabalho. Nós temos um satélite em operação, que nós precisamos agora dar estrutura de solo. Isso havia algumas travas jurídicas em torno do desenvolvimento dessa estrutura. Nós temos trabalhado para destravar esses problemas (…) para que a gente possa instalar a infraestrutura necessária para levar a banda larga. Eu penso, pessoal fala que eu sou meio obcecado por educação, então eu vou já me defendendo que é verdade mesmo. Eu sou. Sem educação, a gente não consegue construir o País que a gente quer. E você poder contribuir através da banda larga. Imagine em escolas, comunidades distantes, onde pode se levar o conhecimento também, isso é extremamente importante. Então, esse também é um projeto prioritário nosso aqui, de levar banda larga para as regiões, especialmente essas regiões mais distantes ou menos favorecidas pelo sinal aqui no País.

E um terceiro projeto, também de prioridade neste começo agora, (…) é levar ciência e tecnologia para o ensino fundamental, para o ensino médio. De novo aquela questão da educação, você pode até falar: “pô, esse cara fala de educação”, mas a ciência e a tecnologia é conectada com a educação diretamente. Então, nós temos já uma parceria com o Ministério da Educação de levar robótica, astronomia, rádio amador, eletrônica para a criançada do ensino fundamental de escolas públicas no Brasil. Para que isso? Para incentivar as carreiras de ciência e tecnologia para que nós tenhamos mais astronautas, engenheiros, médicos etc. Além disso, a formação dos professores de ciências para que eles deem as aulas de uma maneira eficiente com as crianças, trabalhem com projetos de ciência, a divulgação científica e tudo mais. Então a gente precisa construir um País baseado em tecnologia. Vai servir como ponta de lança do desenvolvimento estratégico do País.

O senhor falou ao assumir o cargo sobre o caráter transversal que a tecnologia tem. Como esse conceito vai ser aplicado na prática?

Nós preparamos o ministério de forma a ele servir como uma ferramenta para os outros ministérios. O que que significa isso? Nós temos dentro do ministério conhecimento, nós temos centros de pesquisas espalhados em várias áreas do conhecimento aqui no Brasil. Cientistas extremamente capazes, nós temos centros de inovação que pretendemos colocar em várias regiões do País, segundo a vocação de cada região, para incentivar a criação de novas startups por exemplo, para melhorar produtos existentes, serviços existentes. E aí, quando você fala nesses outros setores, nós temos aqui hoje em dia uma Secretaria de Tecnologias Aplicadas. Qual a finalidade dessa secretaria? Através de estabelecimento de cooperação, por exemplo, com o Ministério da Agricultura, em que se detecte um certo tipo de tecnologia por exemplo para trabalhar com sensores de umidade que possam ser lidos através de drones ou através de satélites e que possam regular a água nessas plantações de uma maneira eficiente. Nós podemos desenvolver a parte de tecnologia para isso. A Agricultura, ela não tem que se preocupar com a tecnologia, nós somos o setor técnico aqui para fazer esse trabalho para eles. Então, nós usamos toda essa estrutura do ministério para servir a Agricultura e em última instância, melhorar riquezas para o País, melhorar a qualidade de vida para o País.

Qual vai ser o papel da Finep, do CNPq, agências na gestão do senhor?

O Brasil tem um modelo muito interessante, diga-se de passagem. Porque nós temos, no Ministério da Educação, a Capes trabalhando com a pós-graduação. Aí no Ministério de Ciência e Tecnologia, nós temos o CNPq trabalhando já com a pesquisa, junto com os pesquisadores, fornecendo bolsas de pesquisa. Às vezes, o pessoal fala assim: “pesquisa básica serve para quê?”. Olha, serve para muita coisa. Se você pegar algumas dessas pesquisas básicas – estamos chamando de pesquisas básicas a pesquisa mais universal –, para você buscar algumas delas e juntar, muitas vezes, você tem uma tecnologia disruptiva saindo dali. Então, é importante sempre a produção de conhecimento. De repente, algumas dessas ideias geradas nessas pesquisas se transformam em inovações. Aí vem a pergunta: como é que a gente vai financiar essas inovações?

A Finep entra aí podendo auxiliar ou financiar essas novas ideias para que nós tenhamos novas startups. Então, a Finep usa, mas isso é suficiente? Não, a gente precisa também do setor privado com a participação direta com isso. Então, a ideia de se criar um ambiente de negócios propícios para as empresas do País que trabalham com tecnologia terem mais facilidade, terem melhor financiamento, para que elas tenham melhor facilidade, desburocratização, vamos dizer assim, para que eles trabalhem no Brasil em empresas que venham, inclusive, trabalhar no Brasil produzindo riquezas para o País e também qualidade de vida como resultado do produto ou do serviço que eles ofereçam.

Neste período de transição, o senhor conseguiu observar em que áreas o ministério ainda precisa de algum reforço na atuação ou alguma correção nos rumos?

Sem dúvida, o ministério é muito grande. É um ministério que nós temos várias entidades conectadas no ministério, além do próprio ministério. Então, uma organização desse tamanho você sempre tem o que melhorar. Então, por isso que uma das nossas secretarias tem, atualmente, a finalidade de criação de índices de retorno de investimento, medir a nossa eficiência como organização. E para que você acompanhe esses projetos de uma forma mais eficiente, (…) você precisa ter esses indicadores. Além disso, eles trabalham também na otimização dos processos. Inclusive na otimização das pessoas que trabalham ali. Seja na melhoria da qualidade do ambiente de trabalho, seja na melhoria inclusive da formação dessas pessoas, aperfeiçoamento contínuo, aprendizado contínuo e assim por diante. (…) Nós esperamos desse ministério ser cada vez mais eficiente, para isso nós criamos essa estrutura toda para suporte.

E falando em estrutura, como o senhor avalia a estrutura atual do ministério?

Nós fizemos uma avaliação durante o período de transição baseado no seguinte: qual é o resultado que eu quero? Imagina, você chega em uma empresa, por exemplo, você fala: “qual o produto que eu quero ter?”, “qual a qualidade desse produto?” ou “qual a qualidade do serviço oferecido junto com esse produto?” e nós detectamos algumas necessidades de mudanças.(…) Então, a primeira parte é produzir conhecimento, a segunda parte é produzir riquezas para o País; a terceira, melhoria de qualidade de vida das pessoas. Será que a gente está atendendo isso de uma forma eficiente? Então, precisaria de alguns detalhes. Foi por isso que a gente mexeu nas secretarias, trabalhou durante esse período de transição para mexer nessas secretarias e colocá-las de forma a atender exatamente essa missão para o País.

E é isso que nós fizemos e a gente espera que o ministério tenha muita eficiência, que as pessoas que trabalham no ministério sejam felizes também trabalhando, também porque é importante. Você não consegue ter resultados positivos se as pessoas que estiverem trabalhando não se sentirem bem fazendo aquilo lá, que elas tenham um propósito, que elas saibam o porquê… Por exemplo, o faxineiro, como era o meu pai, ele tem que saber o porquê ele estava fazendo aquilo, não é só para limpar o chão. Ele está fazendo isso porque ele está ajudando a produzir conhecimento para o País, está ajudando a produzir riquezas, está ajudando a melhoria da qualidade de vida das pessoas, entendeu? Cada pessoa tem que ter orgulho das coisas que faz dentro do ministério. De qualquer pessoa mais simples até o ministro, até qualquer outra pessoa, até o presidente da República. Então, tem que ter um objetivo único, que é ser o melhor para o Brasil.

Nesta quarta-feira (9), é o Dia do Astronauta. O senhor poderia relembrar para a gente como foi essa experiência de representar o Brasil no espaço?

Olha, aquele momento ali, no espaço, com a bandeira do Brasil, representou um momento em que eu espero que todos os brasileiros tenham tido o orgulho da bandeira. Tenham tido orgulho da nossa Pátria. E eu espero que as crianças também tenham percebido que é possível você realizar qualquer sonho desde que você se dedique e estude para isso. Acho que foi um momento que representa um periodozinho curto, mas extremamente representativo, na história do País.

Foi um período curto, mas a preparação veio lá de trás. O senhor começou em 1998 o treinamento até o momento da missão em 2006. O que aconteceu durante esse período?

Um voo espacial sempre tem uma preparação muito intensa. Na verdade, quando você chega à Nasa [agência espacial dos Estados Unidos], para você se formar um astronauta profissional, são dois anos de treinamento. Aliás, começa aí uma parte interessante. Eu mesmo achava que o treinamento era parte física basicamente, treinamento físico. Não é. Treinamento é técnico, 70% de treinamento técnico. Você tem que entender dos sistemas, como fazer manutenção dos sistemas, como você faz reconfiguração do sistema, como você opera o sistema em situação normal e de emergência.

Lembrar que eu sou especialista de missão, que é um nome bonito para dizer mecânico de espaçonave. Então, a minha primeira função a bordo é justamente essa, a parte técnica, a manutenção. 15% do treinamento é a parte emocional, como você trata das condições, lembrar que você está dentro de um local restrito, confinado, com outras pessoas, operando em estresse e em situação de risco. A parte emocional é extremamente importante. Por isso que nós trabalhamos com psicólogos, com psiquiatras, continuamente. Aí vem a parte fisiológica, como que seu corpo, sua saúde, está preparado para o espaço. Porque o espaço deteriora muito sua saúde. Então, os médicos acompanham você diariamente. Quando chega próximo do voo, é muito intensa essa preparação. E aí 5% é a parte física mesmo, a preparação física, que é a mais simples, mas é importante também.

E esse treinamento inicial dura dois anos. E aí você se forma como astronauta profissional. Ok, vai voar logo na sequência? Não. Aí tem toda uma outra preparação, tipo treinamento avançado. Aí você tem a parte de atividade extraveicular. Eu sou qualificado em atividade extraveicular, que é você sair fora da espaçonave com aquele traje branco. Então aquilo tem uma preparação intensa também dentro da piscina. São mais de 140 horas dentro da piscina, para você ser básico naquilo lá e assim vai.

Aí você tem a parte de robótica, outras áreas, que você se prepara, aguardando a escala. Eles juntam a tripulação segundo as necessidades da missão e segundo as características psicológicas e profissionais de cada um. Um dia você recebe aquela informação: “olha, você está escalado para voar daqui a um ano ou daqui a seis meses”. No meu caso, foi daqui a seis meses, então eu tinha que correr muito no treinamento final, que é mais aplicado ao que você vai fazer naquela missão especificamente, então também é bastante intenso. Da minha turma, (…) éramos em 32 astronautas. Eu fui o segundo a ser escalado. Isso depois de oito anos do início do treinamento.

E como foi esse momento em que o senhor recebeu esse comunicado, que vai ao espaço?

Foi um momento muito marcante. Eu lembro disso porque eu recebi uma ligação do chefe da estação espacial, ele falou assim: “Marcos, você está escalado para voar ano que vem”. No momento, eu: “opa, que legal e tal”, mas como? Isso aí foi em 2005, não é? Como que a gente não tem espaçonave, lembro que teve um acidente da Columbia e estava tudo parado, não havia espaçonave voando lá. Eu falei: “como?”; ele: “não, não, você vai voar com os russos”; “com os russos?”; “É.” Naquela época não era comum.

Hoje em dia, é comum, hoje em dia, todos os astronautas americanos voam com os russos, mas, naquela época, ainda estava começando isso. E lembra? Eu sou especialista em missão, mecânico de espaçonave, entendia tudo do nosso lado, mas não do lado russo. Então, eu tinha que aprender tudo a respeito dos sistemas russos e assim por diante. Eu tinha só cinco meses para treinar. Então, o desafio era enorme para aprender tudo aquilo e fazer as minhas funções a bordo, as funções técnicas também do lado russo, e no final da conversa ele falou assim: “olha, você sabe que o treinamento lá é em russo, né? Você vai ter que aprender a falar russo também. Então, você tem três meses em paralelo para aprender a falar russo”. Tenta aprender a falar russo em três meses que você vai ver como é que foi.

Deu certo?

Deu certo, deu certo. Lógico que eu falo russo que bem tudo quebrado, né? Mas a língua é muito rica. Então, mesmo você falando faltando alguns elementos básicos da frase, eles conseguem entender. E a tripulação… nós treinamos tanto juntos em situações tão difíceis, que, muitas vezes, você não precisa nem falar nada. Você olha para a pessoa, ela já sabe o que tem que fazer, cada um sabe a sua tarefa em cada momento, então, tudo acontece em uma velocidade muito grande em que a língua passa a ser secundária. E é interessante que, muitas vezes, eu falava em inglês, o (…) respondia em russo, e a gente se entendia perfeitamente sem problema nenhum.

O que dizer para as crianças e jovens neste momento em que o Brasil começa um novo governo, expectativas renovadas? O que dizer para essas crianças, jovens e adolescentes que tem esse sonho de seguir os passos do senhor?

Minha mãe falava assim: “olha, estude, trabalhe, persista, sempre faça mais do que esperam de você, que você consegue chegar aonde você quiser”. Então, para você que tem esse sonho aí dentro, acredite no seu sonho e sempre repita isso na sua cabeça: estude, trabalhe, persista. Sempre faça mais do que esperam de você. Tenho certeza de que você vai realizar o seu sonho e vai ser muito feliz.

Fonte: Planalto

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