“Quinto Constitucional” em Debate: Auditor do STJD em busca de vaga no TJ-AM após polêmica decisão Pró-Flamengo

Manaus, AM – Marco Aurélio Choy, auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e figura central no controverso adiamento do julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está ativamente em campanha para uma vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). A notícia levanta questionamentos sobre a interseção entre o direito esportivo e a política judiciária no estado.

Choy, que atualmente atua como procurador do município de Manaus, busca uma das vagas na lista sêxtupla da OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas). Esta lista é crucial para a escolha do chamado quinto constitucional, um mecanismo que assegura que 20% das cadeiras de desembargador sejam preenchidas por membros da advocacia ou do Ministério Público.

A Polêmica do pedido de vista e o “Benefício” a Bruno Henrique

O nome de Marco Aurélio Choy ganhou notoriedade nacional ao conceder um pedido de vista que suspendeu o julgamento de Bruno Henrique, acusado de agressão em campo. Essa decisão gerou intensa controvérsia e indignação entre torcedores e analistas esportivos, que a interpretaram como uma manobra para beneficiar o jogador do Flamengo e, por extensão, o próprio clube em um momento decisivo da temporada.

O nome de Marco Aurélio Choy ganhou notoriedade nacional ao conceder um pedido de vista que suspendeu o julgamento de Bruno Henrique, acusado de agressão em campo. Essa decisão gerou intensa controvérsia e indignação entre torcedores e analistas esportivos, que a interpretaram como uma manobra para beneficiar o jogador do Flamengo e, por extensão, o próprio clube em um momento decisivo da temporada.

Críticos apontam que, em casos semelhantes envolvendo outros atletas de menor projeção ou clubes sem o mesmo poderio midiático, as punições teriam sido aplicadas de forma mais célere e rigorosa, sem a interposição de pedidos de vista prolongados. A demora no julgamento de Bruno Henrique permitiu que o jogador continuasse atuando em partidas importantes, potencialmente influenciando resultados. Essa percepção de “dois pesos e duas medidas” acendeu o debate sobre a imparcialidade dos julgamentos no STJD e a influência de fatores externos, como a visibilidade dos envolvidos, nas decisões.

A candidatura de Choy ao TJ-AM, em meio a essa repercussão negativa, coloca em evidência a trajetória de um profissional que transita entre o esporte e o judiciário, e agora busca ascensão em um cargo de alta relevância no Amazonas. A situação ressalta a importância de uma análise cuidadosa sobre as implicações éticas e de transparência quando figuras com poder de decisão em esferas públicas e privadas alçam voos políticos.

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