O terreno na Avenida Brasil ao lado do CAIME (Centro de Atendimento Integral ao Idoso), Zona Oeste de Manaus, não é área de litígio e nem está sendo invadido por pessoas ligadas ao Sindicato dos Transportes de Cargas do Amazonas (Sindicargas), conforme foi noticiado ontem (05), pelo portal Correio da Amazonia (https://correiodaamazonia.com/).
Isso é o que garante o advogado Amadeu Maués, citado na reportagem.
Amadeu foi taxado de invasor pelo empresário Jailton Bezerra e, teria sido notificado por BO, na 19ª Cicom/ZO-Manaus, mesmo tendo garantido que a posse do termo está de conformidade com a doação feita pelo Coronel do Exército Crizóstonos, que foi chefe de patrimônio do Exército de 2012 a 2015.
O terreno mede aproximadamente 30m de frente por 150m de fundo, em uma área altamente valorizada pela vizinhança como, o Palácio do Governo e postos de saúde estadual e municipal. A placa de propriedade do Exército ainda permanece no local, informando que o terreno é uma ‘área militar’ com registro de imóvel AM-120030, indicando perigo de morte em caso de invasão.
“A placa está no terreno há mais de 20 anos”, informa Amadeu Maués. Desde 2010, ele mantem amizade com o Coronel Crisóstomo e, também foi nesse ano que começou a visitar e cuidar da propriedade na Avenida Brasil.
Recentemente, o advogado disse que esteve com o Cel. de exército Crisóstomo, que resolveu dar a posse das terras, mas desde que fossem utilizadas para a construção da sede do Sindicargas e lotes para trabalhadores sindicalizados que não possuam imóvel na cidade.
Amadeu garantiu ainda, que essa semana vai chegar uma declaração assinada pelo Coronel, informando às autoridades locais que ele, na condição de chefe de patrimônio do Exército fez o termo de posse até que se legalize a documentação em nome do Sindicato.
Crisótomos é candidato a deputado federal pelo Estado de Rondônia e só deve vir a Manaus depois das eleições. Ele também esteve como ordenança do Comando Militar da Amazônia (CMA), na gestão do General Vilas Boas.
O empresário Jailton Bezerra, que alega ter a posse e documentos que comprovam a veracidade do que disse ontem à reportagem, terá que comprovar isso em juízo, caso queira entrar no terreno, que hoje tem um cadeado no portão e uma guarda montada por trabalhadores do Sindicargas, 24 horas por dia.
Fonte e Texto: George Cúrcio