33 homens são presos em sauna gay (marico) na Venezuela

Membro da guarda nacional bolivariana caminha em frente a bandeiras do arco-íris de manifestação da comunidade LGBT em Caracas, na Venezuela Imagem: Yuri Cortez/AFP

A polícia do estado de Carabobo, na Venezuela, fez uma operação no domingo (23) na cidade de Valência na qual prendeu 30 homens LGBTQIA+ porque estavam em uma festa em um local privado, uma sauna gay, de acordo com a imprensa local.

As acusações são de ultraje ao puder, aglomeração e poluição sonora.

Segundo a ONG Observatorio de Violencias LGBTIQ+, os 30 foram liberados, mas ainda terão que se apresentar à Justiça.

Além disso, o dono do local e dois massagistas ainda estão detidos e precisam apresentar fiadores para poder sair.

Ativistas afirmam que as pessoas que foram presas estavam em um recinto privado –segundo a ONG, a acusação foi de ultraje ao pudor, mas, nesse caso, as pessoas estavam em um local fechado.

Além da prisão, fotos dos homens detidos foram divulgadas.

Para os ativistas, há perseguição e criminalização da homossexualidade.

A Anistia Internacional no país publicou um tuíte criticando a ação da polícia em que afirma que os 33 presos foram difamados, não tiveram proteção judicial, foram alvo de campanha de ódio, detidos arbitrariamente e “acusadas de homossexualidade” em 2023.

O estado de Carabobo é governado por políticos chavistas.

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