O gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, minimizou nesta segunda-feira as imagens que viralizaram, nas quais sua esposa é vista empurrando-o no rosto na chegada ao Vietnã, para uma turnê pelo sudeste asiático. A agência de notícias Associated Press captou, na noite de domingo em Hanói, o momento em que a porta do avião presidencial se abre.
O presidente está de perfil, em discussão com alguém, aparentemente sem perceber que a porta da aeronave está aberta. De repente, veem-se os braços de sua esposa empurrando-o no rosto.
Macron parece surpreso, vira-se rapidamente e acena para a imprensa. O casal desce as escadas do avião e Emmanuel Macron estende o braço para sua esposa, como de costume, mas ela não o aceita e apoia-se no corrimão.
O vídeo, que se tornou viral, gerou uma enxurrada de comentários nas redes sociais. Inicialmente, o gabinete de Macron negou a autenticidade das imagens, antes que sua veracidade fosse confirmada. Posteriormente, um colaborador do presidente descreveu o incidente como uma “discussão inofensiva de casal”.
Outro membro de seu círculo minimizou o episódio. “Foi um momento em que o presidente e sua esposa estavam descontraídos antes do início da viagem, estavam brincando”, disse essa fonte, que pediu para não ser identificada. “É um momento de cumplicidade”, acrescentou.
Encontro de Macron e Janja gera onda de boatos e memes nas Redes Sociais
O encontro entre Emmanuel Macron e a primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, gerou boatos e controvérsias, especialmente nas redes sociais.
Um dos episódios mais notáveis ocorreu em março de 2024, durante a visita de Macron ao Brasil. Fotos e vídeos de Macron cumprimentando Janja com um abraço e beijos no rosto, enquanto o presidente Lula observava, viralizaram e deram origem à hashtag #LulaCorno no X (antigo Twitter). As imagens foram usadas para criar narrativas e memes, gerando grande repercussão.
Além disso, houve a circulação de fake news mais elaboradas, como a alegação falsa de que Janja teria tido um “encontro noturno” com Macron em Roma, ou que teria usado o aparato presidencial para viajar à França e “trair Lula”. Essas narrativas foram amplamente desmentidas por agências de checagem de fatos.
Esses boatos se inserem em um contexto maior de ataques e desinformação contra Janja nas redes sociais, que muitas vezes envolvem acusações sobre gastos públicos ou sobre sua vida pessoal.