Um caso verdadeiramente chocante está comovendo os Estados Unidos: uma mãe reconheceu o corpo do próprio filho em uma exposição pública de anatomia, anos após sua morte. Kim Smith, moradora do Arizona, identificou o corpo de Christopher Todd Erick, seu filho, na mostra “Real Bodies”, em Las Vegas. Ele faleceu em 2019, aos 23 anos, após uma crise de saúde mental, e foi erroneamente declarado como indigente, o que permitiu que seu corpo fosse doado sem consentimento familiar.
Segundo Kim, o Estado falhou ao não notificá-la, apesar de ela estar registrada como contato de emergência. A dor aumentou quando ela descobriu que o corpo do filho havia sido plastinado, um processo que preserva cadáveres para exposições anatômicas, e exibido ao público. Desde então, ela trava uma batalha judicial para conseguir a devolução dos restos mortais e garantir a ele um sepultamento digno.
O caso levanta discussões delicadas sobre ética, consentimento e os limites da ciência e do entretenimento quando envolvem corpos humanos. Para Kim, não se trata apenas de justiça, mas de respeito e humanidade, em sua luta para que seu filho tenha o descanso final que merece.
