MANAUS – Uma reviravolta no caso de agressão envolvendo Márcia Santos, a Musa da Aparecida, ocorreu na manhã de hoje (data), na delegacia. O motoqueiro de aplicativo Ismael Gomes, acusado por ela da agressão, compareceu e negou as acusações, alegando que Márcia apanhou de outra mulher dentro do bar Caritó.
A versão do motociclista
Ismael Gomes detalhou a cronologia da corrida, usando os registros do aplicativo como prova:
Horário e Local: Por volta das 3h40, ele aceitou a corrida de Márcia Santos, dirigindo-se ao Caritó, onde chegou às 4h, em momento de grande movimento de saída de festas.
Corrida Iniciada, mas Não Realizada: Ao chegar, ele iniciou a corrida no aplicativo, mas foi abordado por outras moças. Ao perceber que Márcia não estava entre elas, ele não cancelou a viagem, pois ela já havia pago online.
Comprovação de Espera: “Para não agir de má-fé, fiquei esperando cerca de cinco minutos e 52 segundos, o que está registrado no aplicativo. Como ela não apareceu, finalizei a corrida no mesmo local”, disse ele, afirmando ter provas de GPS.
Saída do Local: Ele frisou que Márcia “não apareceu, não subiu na minha moto” e que deixou o local após pegar outra chamada. Seus advogados estão solicitando as imagens do Caritó para comprovar que ele não a transportou.
Medo e prejuízo à Imagem
O motociclista expressou medo e preocupação com sua segurança:
“Às 7 da manhã eu fiquei sabendo que a minha imagem já estava circulando na internet, pessoas querendo fazer justiça com as próprias mãos, divulgando minha imagem, meu endereço, colocando a vida da minha família e dos meus filhos em risco. Fiquei totalmente com medo,” desabafou Gomes, que é casado, tem filhos e compareceu à delegacia com seus advogados.
Defesa sugere briga no Banheiro
Os advogados de Ismael Gomes reforçaram a nova versão, alegando que Márcia teria sido agredida no banheiro do Caritó após uma briga com outra mulher. A defesa afirma que essa mulher se apresentará para depor e que a Musa da Aparecida teria culpado o motoqueiro para encobrir a confusão interna.
Polícia mantém cautela
Márcia Santos deve ser ouvida ainda hoje, mas não se manifestou sobre as alegações do motoqueiro. A polícia, por sua vez, afirma que a situação é precipitada e que é necessário ouvir os dois lados para determinar quem está falando a verdade.





