O site oficial do PT mantém no ar pesadas críticas a Alexandre de Moraes. Um dos textos diz que o ministro do STF é “despreparado”, “parcial”, “despreza as instituições” e teve atuação “desastrada” como secretário de Segurança Pública de São Paulo. As Informações são de Paulo Cappelli/Metrópoles.
A nota foi assinada pela executiva nacional do PT, em fevereiro de 2017, à época da indicação de Moraes ao STF por Michel Temer. E até hoje, no governo Lula 3, é mantida na página do partido.
Outras matérias no site oficial seguem a mesma linha. Em uma delas, Gleisi Hoffmann, então líder do PT no Senado, diz que a nomeação de Moraes ao STF “gera incômodo, temor e insegurança no país”.
Em outras duas, mais agressivas, os deputados Wadih Damous e Carlos Zaratini chamam Moraes de “mentiroso” e “absoluto incompetente”.
Na mesma ocasião, ao se defender das críticas de um simpatizante de Lula numa universidade, Moraes citou “o governo corrupto” petista.
PT exclui post que chamava Moraes de “Golpista” e “advogado do PCC”
Em 18 de maio de 2016, o Partido dos Trabalhadores usou o seu perfil oficial – e verificado – no twitter para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Golpista” e “advogado do PCC” foram alguns dos termos presentes na mensagem que, nesta sexta-feira (3), não aparece mais publicada na conta da legenda na rede social.
A matéria na qual o posto linkava também foi tirada do ar. (confira o texto abaixo)
A postagem original, que pode ser visualizada até hoje por meio de serviço de arquivo do Google, afirmava que o “#ministrogolpista Alexandre de Moraes advogou para o PCC e maquiou dados de letalidade policial”. Na ocasião, o PT divulgou um link em que se referia a Moraes como “repressor de manifestações” ? o material, publicado no site do partido, está fora do ar.
Na época da mensagem em que foi chamado de “golpista” e “advogado do PCC”, Moraes fazia parte do corpo ministerial de Michel Temer, que chegou à Presidência da República com o impeachment da petista Dilma Rousseff. Moraes respondia pelo Ministério da Justiça e só chegou ao STF em 2017.